segunda-feira, 20 de julho de 2015

Eleição CRTR - SP ......VOTEM CHAPA 1

Olá. Vc já deve ter recebido sua carta voto para as eleições do C.R.T.R-SP em 24/08/2015. Se vc está recebendo esse email , é porque vc me conhece, e conhece meu caráter. Peço seu voto para CHAPA 1 , onde estarei apoiando a chap. Se vc gosta da profissão como sei que gosta, não deixe de votar na CHAPA 1, pois é a única com comprometimento para o resgate da profissão que está a 10 anos esquecida. Não vou falar mal das outras Chapas,  basta vc mesmo fazer uma pesquisa dos nomes pelo google e verá que estou certo. O voto é obrigatório , passível de multa se não votar; basta preencher , assinar e colocar em qualquer correio, inclusive nas caixas de rua, porque não é preciso colocar selo. Não deixe para última hora, pois seu voto pode não chegar a tempo e seu voto será anulado.  Grande abraço, e obrigado pela confiança.
Por favor, repasse aos colegas de profissão.

Fonte - Elson Fontenelle 

sábado, 11 de julho de 2015

Como fazer um bom curriculo

São Paulo - Diante de uma pilha gigante de currículos, um recrutador tem duas opções: ler todos, integralmente, ou “pinçar” as informações principais de cada um para decidir se ele merece, ou não, uma leitura mais atenta.
A maioria opta, claro, pela segunda estratégia. “Eles precisam ganhar tempo, então a primeira coisa que fazem é caçar falhas que permitam eliminar um currículo”, diz Paulo Dias, diretor de recrutamento da Stato.
De acordo com Rafael Souto, presidente da consultoria Produtive, essa análise prévia não costuma demorar mais do que 30 segundos. “É o suficiente para ele montar a imagem da pessoa, decidir se vale a pena continuar a leitura”, diz.

Mas, com tão pouco tempo para fisgar a atenção do recrutador, como garantir que as informações mais importantes sobre você não ficarão invisíveis?
O primeiro passo é saber quais pontos se destacam, logo de cara, em um CV.
Embora essa resposta dependa de muitas variáveis, como o grau de senioridade da vaga, é possível pensar em alguns itens "universais", segundo Ricardo Karpat, diretor da Gábor RH.
Veja a seguir seis desses pontos que se sobressaem em currículos de todas as fases, de acordo com os três recrutadores ouvidos por EXAME.com:
1. Momento atual
“A leitura sempre parte do presente”, afirma Dias. Por isso, o seu cargo atual - ou o mais recente, se você estiver sem emprego - deve estar em destaque. 

Souto explica que, embora as experiências passadas sejam importantes, os últimos cinco anos da trajetória profissional são os mais visíveis. “Os dois ou três empregos mais recentes são os que o recrutador olha primeiro”, diz.
2. Apresentação
Seu currículo é limpo, conciso e bem organizado no espaço da página? A qualidade formal do documento, na opinião de Karpat, é uma das primeiras mensagens captadas pelo avaliador.

Nessa pré-análise, textos mal escritos, erros de português e formatação confusa dificilmente passam impunes. “Falhas, de forma geral, chamam muito a atenção”, afirma.
3 . Nomes “fortes” 
Se a sua formação acadêmica inclui universidades de ponta, vale a pena apresentar essa informação da forma mais explícita possível. “Instituições fortes sempre saltam aos olhos”, afirma Souto.

O mesmo vale para empresas famosas no mercado. Se há nomes desconhecidos entre os seus empregadores, a dica de Souto é compensar o fato com uma descrição do seu ramo de atuação e outros dados, como faturamento anual e número de funcionários.  “Isso ajuda a situar o recrutador e impedir que ele tire conclusões equivocadas sobre a empresa”, diz ele.
4. Mudanças de trajetória
Segundo Karpat, é comum que um currículo seja observado de forma panorâmica, para que sejam captados padrões na trajetória do candidato. “Num primeiro olhar, você já consegue perceber se é um profissional 'pula-pula', que não fica mais de alguns meses num emprego”, afirma.

De forma geral, lacunas temporais, mudanças, promoções e outros episódios da sua trajetória serão observados imediatamente - e é bom estar pronto para explicá-los de forma consistente numa eventual entrevista.
5. Proximidade geográfica
Pode parecer irrelevante, mas o seu endereço residencial tem chance de ser um dos primeiros dados checados no seu CV. “É uma forma de avaliar a viabilidade da contratação, em muitos casos”, afirma Dias.

O critério geográfico não serve só para eliminar candidatos que moram em cidades distantes da sede da empresa. “Sobretudo em grandes metrópoles, o recrutador pode preferir um profissional que não demore muitas horas para chegar ao trabalho”, diz Karpat.
6. Palavras-chave
Em sua leitura dinâmica, os olhos do recrutador podem procurar no seu currículo alguns termos específicos da vaga que ele precisa preencher.

Vai se candidatar a uma oportunidade na área de tecnologia? É melhor que termos ligados à sua área, como HTML, CSS ou WordPress, por exemplo, sejam mencionados. “Algumas palavras-chave precisam estar lá, para facilitar uma identificação rápida”, diz Souto. 

http://exame2.com.br/mobile/carreira/noticias/6-pontos-do-seu-curriculo-que-saltam-aos-olhos-do-recrutadorx

quarta-feira, 8 de julho de 2015

No Hospital Geral de Feijó, no Acre, tem população sem atendimento e equipamento radiológico novo encaixotado há um ano

A fiscalização do Conselho Regional de Técnicos em Radiologia da 18ª Região encontrou situação de calamidade pública no Hospital Geral de Feijó, quinta maior cidade do Estado do Acre, com mais de 30 mil habitantes. Mas não é por falta de investimento e material humano que a instituição de saúde está na pior. O problema é falta de gestão e interesse público mesmo.
De acordo com o presidente da Coordenação Nacional de Fiscalização (CONAFI), Antônio Ubirajara Jardim, o equipamento radiológico da unidade é velho e não atende a necessidade da população. Enquanto isso, tem um equipamento de raios X moderno e encaixotado no corredor do hospital há mais de um ano. “Uma tristeza ver a população sem atendimento de qualidade e um bom equipamento esquecido como lixo, sofrendo a ação do tempo sem ser usado”, lamenta.
Veja as fotos, clique aqui
No pronto socorro, trabalha um dos técnicos em Radiologia mais antigos em atividade no Estado do Acre. O profissional, em mais de 42 anos de serviço, nunca teve dosímetro ou qualquer outro equipamento de proteção radiológica à disposição para se proteger dos efeitos biológicos das radiações ionizantes. A situação dos outros trabalhadores é ainda pior.
Não é por falta de fiscalização que as condições são ruins. “Nossa equipe já esteve lá mais de uma vez e tomou todas as providências legais que podia. Autuação, notificação, multa e recomendações de toda natureza foram dadas, fizemos de tudo. Infelizmente, a resposta não corresponde às expectativas”, lamenta o presidente Jardim.
O CONTER encaminhou o caso ao conhecimento do Ministério Público Federal (MPF) e vai notificar os responsáveis pelas irregularidades.    

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Brasil terá primeira fábrica de equipamentos para radioterapia da América Latina

Indústria é resultado de acordo de compensação tecnológica promovido pelo Ministério da Saúde para maior independência do mercado externo e expansão do tratamento de câncer no país.
Um acordo assinado na quinta-feira (2) entre Ministério da Saúde e a empresa Varian Medical Systems garantirá ao Brasil a primeira fábrica para soluções de radioterapia da América Latina. A indústria, que será construída em Jundiaí (SP), será a terceira unidade da empresa no mundo a produzir aceleradores lineares, utilizados para a realização de radioterapia no tratamento do câncer. O acordo, que será assinado na 9ª edição da reunião do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (GECIS), faz parte da compensação tecnológica prevista no Plano de Expansão da Radioterapia no SUS, lançado em 2012. A previsão é que a unidade inicie suas atividades em dezembro de 2018.
A compensação será realizada por meio da prática do ‘offset‘, que alia a aquisição do produto à geração de benefícios industriais, tecnológicos ou comerciais. A iniciativa pioneira na área civil e liderada pelo Ministério da Saúde foi adotada por ser capaz de criar alternativas comerciais que possibilitem maior inserção internacional e também como forma de buscar o fortalecimento tecnológico e o desenvolvimento industrial. Além da fábrica para produção de aceleradores lineares, estão previstas outras ações de desenvolvimento e qualificação de fornecedores locais, desenvolvimento de softwares e a criação de um centro de treinamento e capacitação no Brasil.
“A expansão da radioterapia é um processo fundamental e estruturante, tanto para as pessoas que tem câncer, quanto para o complexo industrial da saúde. Trata-se de um conjunto de iniciativas que vão transformar o Brasil em uma plataforma de negócios para toda a América Latina. Se antes o tempo entre a decisão de se comprar equipamentos e o início de seu funcionamento, demorava cerca de dez anos, agora a expansão levará cinco anos”, garantiu o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Atualmente, tanto os aparelhos, aceleradores lineares, como suas peças e softwares utilizados na programação das sessões de radioterapia e organização da assistência são importados, de forma que seus custos e preços sofrem constantemente com flutuações cambiais e tornam o Brasil totalmente dependente do mercado externo. O acordo dará ao Brasil maior autonomia nesta área estratégica para a saúde em relação ao mercado internacional.
“Este é um projeto absolutamente inovador. Na área civil, é a primeira vez que o modelo offset é usado e o que queremos é que esta seja a porta de entrada para projetos deste tipo no governo brasileiro”, disse o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), Jarbas Barbosa.
O processo de produção nacional pela empresa Varian e qualificação de fornecedores brasileiros deverá ocorrer em um prazo de cinco anos a contar da assinatura do contrato comercial de aquisição das soluções de radioterapia, assinado em dezembro de 2013. No acordo está previsto que a Varian capacite fornecedores para a linha de produção e profissionais brasileiros para garantir que o produto final tenha ao menos 40% de partes, peças, acessórios e softwareproduzidos no Brasil.
A fábrica ocupará uma área 17.500 m² e garantirá a criação de empregos. A escolha por uma cidade do interior de São Paulo deve-se a infraestrutura local, com acesso a aeroportos internacionais e de carga, rodovias e porto, bem como a proximidade de centros de ensino e de centros de tratamento de câncer.
“Com a fábrica e o centro de educação instalados no Brasil vamos capacitar todos os profissionais da América Latina. Serão mais de 50 treinamentos por ano e mais de 1000 profissionais capacitados”, informou o presidente da Varian no Brasil, Humberto Izidoro.
ENVOLVIMENTO DE UNIVERSIDADES – O processo de transferência de tecnologia para a produção dos aceleradores lineares e os softwares utilizados nas sessões de radioterapia envolverá até cinco Instituições Científicas e Tecnológicas (ICT) do Brasil. O Ministério da Saúde e a empresa Varian lançarão uma chamada pública para a seleção dessas instituições para participarem do centro de treinamento e capacitação que será criado dentro do acordo. A ideia é transferir conhecimento aos engenheiros, físicos e técnicos brasileiros para manutenção dos equipamentos, desenvolvimento, manuseio de softwares específicos que auxiliam na programação das sessões de radioterapia, entre outros processos.
No dia 2 de julho foi anunciado também acordo de cooperação técnica para o acompanhamento da compensação tecnológica em parceria com os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).
EXPANSÃO DA RADIOTERAPIA – Este acordo de compensação tecnológica é um dos desdobramentos do Plano de Expansão da Radioterapia no Sistema Único de Saúde (SUS) em que o Ministério da Saúde realizou a maior compra pública mundial de aceleradores lineares. Foram adquiridos um total de 80 equipamentos para ampliação da rede pública de atendimento radioterápico. A iniciativa conta com um investimento previsto de cerca de R$ 500 milhões para a compra dos aceleradores, as obras de ampliação e a criação de serviços em estados e regiões que não disponibilizam desses equipamentos. O valor da compra dos equipamentos, elaboração de projetos e acompanhamento de obras, licitados em R$ 119,9 milhões, foram 60% menor que o inicialmente estimado, gerando uma economia de R$ 176 milhões aos cofres públicos até o momento.
Os aparelhos serão destinados à ampliação de serviços existentes e criação de novas unidades de atendimento privilegiando as demandas regionais de assistência oncológica, com o objetivo de reduzir os vazios assistenciais. Assim, 65 municípios, em 22 estados e no Distrito Federal, serão beneficiados com a política de expansão do Ministério da Saúde. Além da compra dos aceleradores, serão licitadas as obras para  a construção dos ‘bunkers‘, locais específicos destinados a abrigar os aceleradores para garantir a segurança dos pacientes e profissionais.
GECIS – Criado em 2008, o Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (GECIS) tem como objetivo promover medidas e ações concretas visando à criação e implementação do marco regulatório brasileiro, referente à estratégia de desenvolvimento do Governo Federal para a área da saúde, segundo as diretrizes das políticas nacionais de fortalecimento do complexo produtivo e de inovação em saúde, bem como propor outras medidas complementares.
Trata-se de um Grupo de articulação intragovernamental coordenado pelo Ministério da Saúde e conta com a participação de representantes do MCTI, MPOG, MF, MRE, Casa Civil, MDIC, ANVISA, FIOCRUZ, BNDES, INPI, ABDI, INMETRO e FINEP. Também tem assento no grupo  representantes da indústria, dos gestores e dos prestadores de serviços em saúde.

Santas Casas e hospitais filantrópicos realizam mais uma etapa do Movimento Nacional

No dia 13 de julho, estados reunirão profissionais da saúde, população e autoridades para apresentação da situação financeira atual.

O Movimento Nacional ‘Acesso à saúde – Meu direito é um dever do Governo’ continua no dia 13 de julho, às 14h, com o Dia D Estadual da Saúde. Nesta data, cada estado do país reunirá as Santas Casas e hospitais filantrópicos do território em um auditório para protestarem em favor da saúde pública do Brasil.
Na ocasião, gestores das entidades, população, profissionais da saúde e autoridades irão se reunir para apresentação da situação financeira das Santas Casas e hospitais filantrópicos. “Em São Paulo, 69 instituições precisaram de intervenção municipal, para 31 delas a ajuda não foi suficiente e elas foram fechadas”, afirma Edson Rogatti da Fehosp (Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo).
A tabela SUS está bastante defasada. Por exemplo, um hospital filantrópico que realiza em um paciente um exame de colonoscopia, recebe R$ 112,66 do SUS, enquanto que os planos de saúde suplementar pagam R$ 391,00, em média. “Além disso, nossas unidades têm um teto aprovado pelo Governo Federal para atender. Se o contrato autoriza cinco colonoscopias por mês, o exame realizado num sexto paciente pode não ser pago pelo SUS, aumentando ainda mais os custos dos hospitais”, explica Rogatti.
O Movimento Nacional tem como principal missão divulgar a realidade das instituições e promover a mobilização em torno do tema. No dia 29 de junho, aconteceu o Dia D Municipal da Saúde, no qual os municípios de todo o Brasil fizeram um ato em prol da saúde pública. Os funcionários e colaboradores da Santa Casa de Presidente Prudente, por exemplo, saíram em frente ao prédio com faixas e cartazes do Movimento.
No Dia D da Saúde Estadual não haverá paralisação, somente serão apresentados a situação das instituições para a população e para a autoridades estaduais. No dia 4 de agosto, o movimento segue para Brasília (DF), onde será realizado o Dia D da Saúde.
Dados do setor no estado de São Paulo: secure.runrun.it/apps/shares/Gx9quiVe5VsmBh7ZKww