sexta-feira, 31 de maio de 2013

Radiação recebida em viagem a Marte aumenta risco de câncer em 3%


Estudo leva em conta raios que vêm do Sol e não afetam pessoas na Terra.
Nasa quer mandar astronautas ao planeta vermelho na década de 2030.


Radiação no espaço é bem maior que na Terra (Foto: AP Photo/Nasa)Radiação no espaço é bem maior que na Terra (Foto: AP Photo/Nasa)
Um estudo publicado nesta quinta-feira (30) calcula que a radiação que um astronauta receberia em uma viagem de ida e volta até Marte aumentaria seu risco de câncer em 3%. Essa radiação vem do Sol e de explosões de supernovas distantes, mas não tem nenhum efeito sobre as pessoas na Terra porque o campo magnético do planeta funciona como um fator de proteção.
Nasa planeja colocar um astronauta em Marte na década de 2030. A questão da radiação é uma preocupação antiga dos cientistas ligados à exploração espacial. No entanto, faltava uma maneira confiável de medir a radiação acumulada ao longo de um período de tempo como o que será necessário para a missão a Marte.
A pesquisa publicada pela revista “Science” se baseou em dados obtidos pelo Curiosity, jipe-robô enviado pela Nasa para explorar Marte. O veículo conta com um medidor de radiação, que registrou a quantidade de raios que incidiram sobre o aparelho ao longo dos oito meses e meio de viagem até o planeta vermelho, entre 2011 e 2012.
Com esses dados, os cientistas calcularam a quantidade de radiação que cada astronauta receberia. O valor chega a 662 milisieverts, o que equivale a passar por uma tomografia de corpo inteiro por semana ao longo de um ano. Na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), a radiação acumulada ao longo do ano é de 200 milisieverts. Na Terra, o valor por pessoa não passa de 3 milisieverts por ano.
A maioria das agências espaciais do mundo recomenda que um astronauta não ultrapasse o limite de mil milisieverts ao longo da carreira – na Nasa, os cálculos variam de acordo com a idade e o sexo.
Para os autores do estudo, os resultados indicam que é preciso evoluir tecnologicamente para que a viagem dos astronautas seja mais curta do que a do Curiosity. “Você quer chegar lá o mais rápido possível” para reduzir a exposição à radiação, afirmou Don Hassler, cientista responsável pelo medidor de radiação do Curiosity.

Dicas - Como acompanhar o desempenho profissional.

R7 Como falar com o chefe 230x300 Como acompanhar o desempenho profissional
Um grande aliado das empresas e profissionais é o “feedback”.  Se utilizado corretamente ajuda na comunicação entre empregados e empregadores.  Serve para que o profissional tenha ideia de como está o seu desempenho e possa melhorar para atingir suas metas.
1 - Feedback, bom para a empresa e profissionais.
2 - Aprenda a ouvir e a fazer a crítica construtiva.
3 - Avalie bem e dê ênfase aos pontos bons também.
Mas é preciso saber fazer uma crítica construtiva para que a empresa e o funcionário tenham benefícios mútuos.
Esta prática é esperada por todos profissionais em desenvolvimento e não deve ser encarada como uma punição, mas sim como um processo educativo para incentivar o progresso da carreira.
Quem é avaliado deve ouvir e ficar atento ao que está sendo dito.  No primeiro momento o profissional pode até agir de forma defensiva, mas desde que a crítica seja construtiva e se demonstre claramente os pontos que devem ser trabalhados, o profissional ficará disposto a acatar as sugestões.
Por outro lado quem avalia também tem que prestar atenção nas considerações do avaliado e, sempre que possível, dar exemplos de posturas do profissional que foram consideradas inadequadas.
Com os dois lados bem alinhados, o feedback garante o crescimento da confiança e segurança na empresa, fatores que ajudam a reter o profissional que, certamente, vai evoluir e se superar nas próximas avaliações.

Dicas - Trabalho mais que meus colegas e ganho menos.

R7 Promessa 300x200 Trabalho mais que meus colegas e ganho menos
Se você acha que se dedica mais que seus colegas e ganha menos que eles, vale a pena descobrir porquê isso acontece. Será que seu chefe vê todo seu esforço? Se sim, tente uma conversa franca com ele. Seja direto, mas nunca fale que está cheio de trabalho e seus pares trabalham menos.
1 - Trabalha demais e ganha menos. Verifique porquê.
2 - Converse claramente com o seu chefe.
3 - Mostre seu desempenho, peça aumento com cautela

Evite reclamar, apenas faça-o enxergar o quanto você contribui para a empresa e que seu trabalho faz a diferença. Vai aproveitar para pedir um aumento? Tenha cautela. Veja se a empresa vive um bom momento e está aberta a ouvir os empregados. Na hora de abordar seu chefe, jamais se compare com seus colegas.
Apresente os resultados alcançados por você, diga que você consegue fazer mais coisas em pouco tempo e pergunte quais os planos para você. Essa é uma maneira inteligente de se colocar. Lembre-se, ficar calado e insatisfeito só vai te deixar cada dia menos motivado. Nessa situação e em outras que possam vir a ocorrer, use sempre o bom senso.

Curiosidades - Raios-X capturam formas moleculares em estado natural



O novo método de flutuação de dispersão de raios-x foi usado aqui para modelar rapidamente grandes moléculas: (alto-esquerda) a proteína de ligação lisina-arginina-ornitina (LAO); (alto-direita) um lisossomo; (embaixo-esquerda) uma peroxiredoxina e (embaixo-direita) o vírus satélite do mosaico do tabaco (STMV) (Laboratório Berkeley)
Laboratório Berkeley descobriu uma forma de conhecer a estrutura das moléculas em sua forma natural usando pulsos de raios-x.
Há cerca de dois milhões de proteínas no corpo humano e a estrutura da maioria é desconhecida. O método utilizado até o momento é baseado principalmente na cristalização das moléculas, mas nem todas podem ser cristalizadas. Por isso, só se conhece a forma de cerca de 80 mil delas.
A técnica de flutuação de dispersão dos raios-x consiste na medição do reflexo de poderosos pulsos de raios-x numa fração de quatrilhões de segundo.
“Esses pulsos são mais rápidos do que o movimento molecular e os dados experimentais refletem o estado da molécula congelada no tempo”, diz o Laboratório Berkeley num comunicado de 26 de maio.
A técnica consegue difratar e adquirir dados “antes que a partícula literalmente exploda”, diz Zwart, um membro da Divisão de Biociências Físicas do Laboratório.
Zwart está na vanguarda dos estudos de biologia estrutural, por meio do uso de fontes de luz avançadas.
Com o sistema de lasers de elétrons livres (FEL), o biólogo diz que eles demonstraram que é possível obter a estrutura de partículas individuais. “Muito se consegue com um único pulso, mas há grandes desafios nessa abordagem”, diz o pesquisador.
Ao enviar um feixe de raios-x com o FEL, numerosas partículas são interceptadas de uma vez. Os dados são então analisados num computador e com um modelo 3D se constroem as formas definitivas com padrões médios de difração.
“Os dados dos diferentes padrões de difração podem ser combinados para proporcionar um conhecimento mais detalhado das estruturas que as moléculas adotam na solução”, disse o biólogo.
“Zwart e seus colegas demonstraram que os dados obtidos desse modo com o FEL podem produzir formas de baixa resolução das biomoléculas em condições próximas do estado natural, com muito mais confiança do que é possível atualmente com fontes de luz síncrotron menos potentes”, diz o relatório do laboratório.
Utiliza-se um algoritmo no computador que “começa com um modelo amostral que vai se modificando pela adição ou subtração aleatória de volume até que a forma do modelo adquira o melhor ajuste dos dados”, diz Zwart.
É uma técnica otimizada de tentativa e erro já testada anteriormente. Ela não só permite descobrir formas moleculares individuais, mas pode distinguir a mistura delas e fornecer dados sobre componentes individuais. Isso permite conhecer seu comportamento dinâmico.
A nova técnica de flutuação de dispersão dos raios-x (FXS: fluctuation x-ray scattering) foi desenvolvida por Peter Zwart e seus colegas do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley nos EUA, em colaboração com a Universidade do Estado do Arizona, a Universidade de Wisconsin-Milwaukee e o Laboratório Nacional do Noroeste do Pacífico (PNNL) do Departamento de Energia.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Dicas - Você sabe lidar com críticas no trabalho?

R7 Chefe reconhecimento 300x199 Você sabe lidar com críticas no trabalho?
É muito fácil enxergar os defeitos do colega de trabalho e tentar ganhar pontos com o chefe em cima dos erros que ele comete. E você, como aceita as críticas? Pare pra pensar e veja de que forma você tem lidado com feedbacks não muito positivos. Não esqueça que o mais importante é olhar pra si mesmo e encarar seus próprios defeitos.

1 - Você enxerga seus defeitos?
2 - Critique, mas só com criticas construtivas.
3 - Seja humilde, reconheça seus erros e aceite as sugestões.
Apontar erros e descobrir falhas não deve ser feito apenas como forma negativa ou pra colocar pra baixo seu colega. Todo muito possui defeitos e pontos a melhorar. A grande sacada é saber desenvolver seus pontos fracos, passar a aprender com os erros que comete e parar de olhar só as falhas dos outros.
Ninguém gosta de errar e ser corrigido, mas vale a pena ter uma postura mais humilde e fazer uma autoanálise. Quem muito se preocupa com o outro e só crescer em cima do outro, esquece-se de si mesmo. E aí, deixa de enxergar os próprios defeitos. Até que alguém os aponta e nem sempre é possível corrigi-los.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Teresinha - PI - Contratação de Tecnólogo em Radiologia

Ceir faz seleção para contratar tecnólogo em Radiologia

segunda, 27 de maio de 2013 • 11:47
Começa nesta segunda-feira (27) o período de inscrição e entrega de currículos para o processo seletivo realizado pelo Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) para a contratação de um tecnólogo em Radiologia. O profissional vai atuar no Centro de Diagnóstico que funciona no prédio da instituição, na zona Sul de Teresina.

De acordo com o edital, os candidatos terão até o dia 4 de junho para realizar a inscrição no processo seletivo e entregar os currículos. Tudo deve ser feito na recepção do Ceir, no horário de 8 às 12 horas e de 14 às 17 horas. Vale ressaltar que aos sábados e domingos a instituição não funciona.

Para participar da seleção, é necessário que o candidato comprove a conclusão do curso superior de Graduação Tecnológica em Radiologia, além de dois anos de experiência na área. O edital prevê que o resultado da primeira etapa, que é a entrega dos currículos e inscrição, seja divulgado no próximo dia 10 de junho. A entrevista para os candidatos selecionados está marcada para o dia 14 de junho, no horário de 8 às 12 horas.

O Ceir é o único centro do Piauí a reunir e ofertar tratamento de reabilitação a quem têm limitações físicas ou motoras. Além disso, o local ainda dispõe de um Centro de Diagnóstico e uma oficina para a confecção de produtos ortopédicos. A instituição fica localizada na Avenida Higino Cunha, nº 1515, bairro Ilhotas.

Fonte: Ascom

fonte - http://www.portalaz.com.br/noticia/geral/268642_ceir_faz_selecao_para_contratar_tecnologo_em_radiologia.html

Prefeitura - SP - Publica em Diário Oficial a solicitação de concurso para Técnico em Radiologia.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Mato Grosso - Empresa faturava sem comprovar atendimento em hospital, diz auditoria.


Empresa prestava serviços de radiologia ao Hospital do Câncer.
Ação é desdobramento da Operação Sangue Frio, em hospitais de MS.


Auditoria nos contratos do Hospital do Câncer, em Campo Grande, revela que o desvio de recursos do SUS pode ter beneficiado outras pessoas que não estavam sendo investigadas no início da Operação Sangue Frio. Uma empresa de radiologia que prestava serviços para o hospital teria faturado sem comprovar corretamente os atendimentos aos pacientes, segundo apuração dos auditores. O assunto foi mostrado em reportagem do Bom Dia MS desta quinta-feira (16).
Determinar o número exato de pacientes atendidos pela empresa terceirizada se transformou em um desafio para os auditores do Tribunal de Contas e da nova administração do Hospital do Câncer. O problema é que as notas fiscais apresentadas pela empresa Refix, que recebe em média R$ 100 mil por mês do Sistema Único de Saúde (SUS), não especificam os atendimentos. De acordo com as normas do Ministério da Saúde, a situação é irregular.
O caso já foi encaminhado ao Ministério Público Estadual. Diante das irregularidades, o Hospital do Câncer cancelou o contrato com a Refix, que ainda irá prestar o serviço por mais dois meses, de forma emergencial. Este é o prazo para que a instituição contrate uma nova empresa.
A atual direção do hospital informou por meio de ofício à promotoria que, no ano passado, a diferença de valores entre o que foi lançado no sistema do SUS e os que foram pagos à empresa Refix chega a R$ 164 mil. Pela análise dos auditores do Hospital do Câncer, em cinco anos a empresa Refix teria recebido cerca de R$ 4,5 milhões.
A sede da empresa fica em uma imóvel residencial em um bairro distante do centro de Campo Grande. Quem mora na casa são familiares do dono da empresa, segundo o irmão dele, que vive na casa ao lado. No registro da Junta Comercial de Mato Grosso do Sul, a empresa Refix Serviços Técnicos Radiológicos pertence a dois sócios. Um deles é Adalberto Chimenes, técnico em radiologia e ex-funcionário do Hospital do Câncer. Ele ainda é funcionário do Hospital Universitário, que também é alvo de investigações da Operação Sangue Frio. Procurado pela reportagem, Chimenes explicou a situação da sede da empresa. "É um escritório que funciona para questões de inscrição municipal, mas a Refix trabalha e funciona há 11 anos dentro do Hospital do Câncer", diz.
A empresa ainda usa alguns equipamentos do Hospital do Câncer, como mamógrafos, para prestar os serviços de radiologia. O contrato prevê que 12% do faturamento da Refix sejam devolvidos ao hospital como forma de pagamento pelo uso do local e dos equipamentos. Os auditores ainda não encontraram o repasse desse dinheiro, por falta de detalhes nas notas fiscais. Chimenes garante que os valores foram repassados, mas admitiu a irregularidade nos documentos.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Fortaleza - Mães denunciam erros de profissionais no Hospital Albert Sabin.


Mães com filhos internados no Hospital Infantil Albert Sabin, em Fortaleza, denunciaram através do canal de sugestão de matéria do Tribuna do Ceará que técnicos de saúde que trabalham na unidade não tem formação adequada para atuar na área, praticando vários erros graves nos pacientes.
Ana Maria, mãe de Luan Rodrigues com 7 anos, é uma das que têm receio da atuação dos profissionais de saúde no hospital. “Não confio neles. Vejo muitos erros aqui. Nós é quem identificamos quando eles estão aplicando medicação errada ou de forma inadequada. Precisamos ficar atentas para que nossos filhos não se tornem vítimas e isso é inaceitável”, contou.
Ana Maria nos contou vários erros, entre eles o erro de uma auxiliar que tentou aplicar uma medicação que deveria ser oral pela veia da criança. “Graças a Deus a mãe da criança percebeu a tempo, perguntou qual era a medicação e impediu que ela aplicasse”, diz. Ela denunciou também que por pouco uma técnica de enfermagem aplicava a dieta no acesso central de uma criança que estava no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital. “É por essas e outras que estamos nos sentindo encurraladas”, disse.
Técnicos de Raio X atuam como técnicos de enfermagem
As mães denunciaram também que existem técnicos de Raio X trabalhando como técnicos de enfermagem da Cooperativa de Profissionais de Saúde do Estado do Ceará (Coosaúde). “Os auxiliares não entendem sobre medicação, não sabem como fazem os procedimentos nem o nome dos equipamentos. Que tipo de profissionais são esses?”, denunciou.
Em nota, a direção clínica do Hospital Infantil Albert Sabin declara que não há registro de erros nos procedimentos de atendimento aos pacientes internados na instituição, conforme foi denunciado.  Informou ainda, que é preocupação da direção, manter a qualidade dos serviços para prevenir quaisquer tipos de transtornos aos pacientes do Albert Sabin.

Medicina - E agora, o tumor voltou?

Pacientes com câncer costumam ser considerados curados quando, após o término do tratamento, permanecem mais de cinco anos sem recaída. Em alguns casos, porém, o tumor reaparece no mesmo local depois desse período e levanta a dúvida entre os médicos: será uma recidiva ou uma nova lesão?

A resposta pode ser determinante na avaliação do prognóstico e no planejamento da terapia. Por esse motivo, pesquisadores do Hospital A. C.Camargo trabalham no desenvolvimento de uma metodologia capaz de diferenciar com precisão as duas situações.
Coordenado por Luiz Paulo Kowalski, o projeto foi um dos ganhadores na primeira edição do Prêmio Professor Ricardo Renzo Brentani, criado pelo hospital para homenagear o médico e pesquisador que foi presidente da Fundação Antônio Prudente (que mantém o Hospital A.C.Camargo), com o objetivo de incentivar seu corpo clínico a se dedicar às pesquisas na área de oncologia.

“Por uma simples questão de classificação, costumamos considerar esses casos como recorrência do câncer. Mas não tem muita lógica um tumor ficar tanto tempo aquiescente e depois voltar. A suspeita é que algumas dessas voltas tardias sejam, na verdade, células normais que sofreram mutação e deram origem a novos tumores”, explicou Kowalski.

Segundo o médico, que dirige o Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do A.C.Camargo, a proposta é usar técnicas de biologia molecular para analisar o perfil de expressão gênica dos tumores.

“Se for de fato uma recidiva, o perfil de expressão gênica deverá ser muito parecido com o do tumor original. Se for uma nova lesão, o perfil será diferente”, explicou.

Os pesquisadores pretendem comparar três grupos de amostras de tumores do tipo carcinoma epidermoide de boca. No primeiro grupo estão os casos em que há certeza de se tratar de um segundo tumor primário, uma vez que a lesão apareceu em outro local.
Nas amostras do segundo grupo há a certeza de que se trata de uma recidiva, pois o tumor reapareceu no mesmo local em menos de cinco anos após o tratamento. No terceiro grupo estão os casos de recorrência tardia no mesmo local, que podem deixar os especialistas em dúvida.

“Vamos avaliar o perfil de expressão gênica nas amostras e comparar entre os grupos. Queremos saber quais genes estão mais expressos, quais estão suprimidos e por quê. Isso pode trazer informações sobre a origem do tumor e seu potencial de crescimento. Como as amostras são de casos antigos, podemos comparar os resultados com o desfecho da situação clínica do paciente”, explicou Kowalski.

Controle de qualidade

Outro projeto selecionado na primeira edição do Prêmio Professor Ricardo Renzo Brentani tem o objetivo de criar um método para analisar a qualidade de amostras armazenadas em banco de tumores. Esses tecidos são matéria-prima para pesquisas que buscam, por exemplo, marcadores genéticos que ajudem a avaliar a agressividade de tumores e a prever como será a resposta ao tratamento.

“As amostras são coletadas e guardadas de maneira a minimizar as chamadas variações pré-analíticas, provocadas na etapa de aquisição do tecido. No caso de tecidos humanos, um fator pré-analítico importante é o tempo decorrido entre a sua retirada do paciente e o congelamento da amostra. Não se sabe com certeza o quanto esse chamado tempo de isquemia fria provoca alterações no material. Se as alterações forem profundas, isso deve ser levado em conta na hora de usar a amostra em projetos de pesquisa”, explicou o patologista Antônio Hugo José Froes Marques Campos, coordenador da pesquisa.

Segundo Campos, o projeto tem o objetivo de descobrir se uma amostra que ficou 10 minutos aguardando congelamento tem características moleculares diferentes de uma amostra que ficou 60 minutos à espera do procedimento.

“Se encontrarmos diferenças profundas, poderemos estabelecer com mais segurança um tempo limite para a aquisição de amostras de tumores para pesquisas em câncer. Se não houver diferenças significantes, os protocolos podem ser mais maleáveis, o que gera um impacto positivo na rotina de um centro cirúrgico, sempre muito atribulada”, disse Campos.

O projeto tem uma primeira etapa experimental que será feita em camundongos sadios com o objetivo de descobrir quais genes são modificados ao longo de diferentes tempos de isquemia fria em órgãos pré-selecionados. Posteriormente, os pesquisadores pretendem validar os achados em amostras de tumores armazenadas no Biobanco do Hospital A. C.Camargo.

“Se os achados forem relevantes, um teste de qualidade pode ser proposto para amostras de tecidos que forem criopreservadas com finalidade de pesquisa. Isso pode ser aplicado em nossa instituição ou em outras que tenham ou pretendam ter biobancos similares ao nosso”, disse Campos.

Os projetos coordenados por Kowalski e por Campos foram premiados com R$ 100 mil cada. Também foram selecionadas as pesquisas lideradas por Marcus Duarte (R$ 50 mil), Hirofumi Iyeyasu (R$ 50 mil), Maria Dirlei Ferreira de Souza (R$ 50 mil), Samuel Aguiar Junior (R$ 50 mil), Rubens Chojniak (R$ 50 mil), Wesley Andrade (R$ 30 mil) e Vítor Piana de Andrade(R$ 20 mil).

Além de prestar uma homenagem a Ricardo Brentani, considerado um dos principais responsáveis por transformar o A.C.Camargo em referência na área de pesquisa em câncer, a premiação também tem o objetivo de apoiar projetos que não se encaixam nos critérios das agências de fomento, segundo explicou a diretora do Centro Internacional de Pesquisa do Hospital A.C.Camargo (Cipe), Vilma Regina Martins.

“Alguns projetos são muito inovadores ou muito iniciais. Outros podem dar origem a patentes, então a instituição decidiu apoiar”, disse.

De acordo com Ademar Lopes, diretor de Cirurgia Pélvica, vice-presidente do hospital e membro da banca examinadora, a seleção levou em conta principalmente a originalidade do projeto, sua exequibilidade e a possibilidade de uma aplicação prática dos resultados obtidos.

“O A.C.Camargo é umas das instituições do país com maior produção científica em oncologia. Foi Brentani quem promoveu essa transformação e deixou uma estrutura muito sólida para a continuidade. Deixou um centro de pesquisas bem formado, um corpo clínico bem integrado com a área básica. Nossa produção científica vem se mantendo ou até aumentando”, disse Lopes.

Brentani morreu no dia 29 de novembro de 2011, aos 74 anos. Na época, era presidente da Fundação Antônio Prudente, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP e coordenador do Centro Antonio Prudente para Pesquisa e Tratamento do Câncer, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP. As pesquisas sobre câncer lideradas por Brentani tiveram impacto mundial, tonando-o uma referência na pesquisa na área. 

http://agencia.fapesp.br/17067

fonte - http://www.radiology.com.br/materias/rad_materias.asp?flag=1&id_materia=1075

JPR - A Jornada que virou Congresso

Por definição Jornada é um evento que se estende por um ou dois dias e tenta esgotar algum tema ou sub-tema dentro de alguma área do conhecimento humano, muitas vezes se utilizando de recursos simples como aulas, palestras ou mesas redondas onde participam alguns especialistas daquela área do conhecimento. Congressos, por outro lado, são eventos maiores, que congregam um maior número de participantes, palestrantes, modalidades diversas de apresentações e um universo maior de temas a serem debatidos.

Como definir a Jornada Paulista de Radiologia? Como enquadrar um evento que só esse ano contou com 18.000 pessoas envolvidas, centenas de professores convidados internacionais agregando dois Congressos Mundiais – o da FLAUS ( Federação Latino Americana de Ultra-som) e o da WUFMB (World Federation Ultrasound Medicine and Biology), centenas de palestras, aulas , work-shops, sessões hands-on, mesas redondas ,conferências, sessões interativas...etc. Para se ter uma idéia da dimensão deste trabalho apenas a Comissão Científica da Jornada Paulista coordenada pelo Dr. Renato Adam Mendonça , conta com 62 membros.

Podemos verificar que o trabalho de preparação da Jornada é realmente exaustivo e depende de centenas de profissionais das mais diversas áreas que vão desde especialistas de informática que programam os sofisticados painéis “touch screen” que ficam na porta das salas de aula , até os montdores de stands que criam quase uma mini cidade da radiologia no espaço ocupado no Centro de Convenções do Hotel Transamérica em São Paulo.

O resultado é muito evidentemente positivo. Nestes quatro dias praticamente todas as áreas do diagnóstico por imagem em medicina são escrutinados e dissecados em palestras que, de fato, estão voltadas para atualização em medicina. Anteriormente divididos por áreas de atuação dos grandes métodos como Tomografia , Ressonância Magnética, Medicina Nuclear , Mamografia, Raios x e Ultra-som, os últimos anos a tendência é agregar em temas e segmentos topográficos como , neuro, cabeça e pescoço, músculo esquelético, gastro intestinal , saúde da mulher , envolvendo mama , ginecologia e obstetrícia, rins vias urinárias e próstata.

Ë difícil escolher qual tema assistir na JPR. A conferência realizada, por exemplo, pelo Professor Sérgio Ajzen sobre Câncer de Próstata foi brilhante e terminou fazendo um questionamento que leva a reflexão: será que temos que fazer tantos diagnósticos assim? Será que estamos de fato contribuindo com a qualidade de vida dos nossos pacientes com a utilização de tantos métodos? O que o outros médicos, cirurgiões, oncologistas, clínicos estão fazendo com os nossos pacientes após o diagnóstico?

Também merecem destaque entre tantas as palestras do Dr.Steven Goldstein, de Nova Iorque, EUA , que abordou “Considerações Especiais em US em Gineco para o Paciente com Câncer de Mama”, o Dr. Claudio Pires, de São Paulo “Quando falar em US que o Tumor Ovariano é benigno”, Dr. Leonardo Accardo de Matos , São Paulo falando sobre “Endometriose Profunda”, Dr. Enzo Durante “Câncer de Mama – Avaliação US” , muitas palestras sobre Elastografia, sobe uso adequado e inadequado de equipamentos, etc... 

Enquanto isso se podia percorrer os corredores do Centro de Exposições, tanto para ver a Sessão de Painéis como verificar os stands das principais empresas fabricantes de equipamentos, softwares e insumos em geral voltados para diagnóstico por imagem onde podiam se ouvir diálogos em diversas línguas do planeta.

O professor Giovanni Guido Cerri na sessão magna da JPR fez uma análise sobre a decisão tomada há muitos anos atrás da necessidade e internacionalização da JPR. Naquela época,segundo ele , houve uma certa preocupação pelo fato do Hotel Hilton ter sido ocupado pelos 1000 participantes do evento. Agora, a Sociedade Paulista de Radiologia, que foi comandada nos últimos 3 anos pelo Dr. Ricardo Baaklini , associa-se ao RSNA (Radiological Society of North America) para realizar no próximo ano aquele que será um dos maiores eventos da radiologia do mundo: a JPR 2014.

Desta feita quem estará no comando será o novo Presidente da SPR empossado durante a Jornada, o Dr. Antonio José da Rocha que assume, segundo ele mesmo, “de olhos voltados para a pluralidade” com a desafiante esperança de estabelecer novas parcerias e fortalecer as já existentes.

E esta, de fato é a sensação que fica: como fazer uma Jornada cada vez maior sem perder a qualidade tornando o evento cada vez mais útil ao participante? Este é o desafio que se impõe às novas lideranças da Sociedade Paulista e nós como participantes assíduos estes eventos torcemos para que sejam bem sucedidos.


Omar Taha
Médico Radiologista
Diretor do Radiology.com.br 

Dicas - Quero mudar de área.

R7 Carreira Administrativa 200x300 Quero mudar de área
Todo mundo começa a detectar sinais de crise profissional quando percebe que não há mais desafios naquilo que faz ou não encontra chances de crescer. Aí vem aquele desejo de mudar de área e até de carreira, mas o caminho não é tão simples assim.  É preciso encarar as várias curvas que encontrará pela frente, que passam por dar vários passos pra trás e retomar a estaca zero.
1-Recomeçar do zero na carreira não é fácil.
2-Mesmo atualizado e bem informado o novato é considerado como inexperiente.
3-Esqueça sua carreira passada, se dedique totalmente à nova
Isso mesmo. Apesar de toda a experiência de anos e anos de estrada, na nova área ou na nova carreira, você é considerado um novato. Nesse momento, você estará disputando espaço com quem já construiu uma trajetória, de erros e acertos, na atividade. Por isso, pense bem se você está disposto a começar tudo de novo, bem debaixo.
Se a sua decisão for pela mudança, não mostre que caiu ali de paraquedas. Aproveite os pontos positivos da sua carreira que podem ser interessantes em aplicar na nova área. Vá aos poucos aprendendo tudo que puder com quem estiver ao seu lado, faça cursos, arregace as mangas. Seja objetivo e não fique comparando o cenário que está vivendo com o passado.
Na hora de optar pela mudança de rota, é importante seguir em frente sem remoer as coisas. O caminho é árido mesmo. Força e coragem. Se a escolha não for acertada, lembre-se que você acabou ampliando o seu escopo de atuação e seu currículo ficará ainda mais rico. Afinal, toda e qualquer experiência é sempre válida, principalmente quando suas habilidades comportamentais forem avaliadas. A diferença é saber usar todo esse aprendizado a seu favor, em qualquer circunstância.

Tocantins - ETSUS forma alunos do Curso Técnico em Radiologia

Escrito por Maria Tereza Lemes   
Qui, 09 de Maio de 2013 13:35
A Secretaria de Estado da Saúde - Sesau, por meio da Escola Tocantinense do Sistema Único de Saúde – ETSUS, realizará a solenidade de formatura dos alunos do Curso Técnico em Radiologia, no dia 10 de maio de 2013 às 19h30min, no auditório da Universidade do Tocantins – UNITINS, em Palmas – TO. Ao todo 22 (vinte e dois) alunos que representam o município de Palmas/TO e região.
  Os alunos concluintes avaliaram o Curso como satisfatório tanto para eles quanto para as instituições de saúde, das quais são servidores, pois tiveram a oportunidade de enriquecer e ampliar conhecimentos referentes à formação específica da área e com isso, melhorar a qualidade dos serviços prestados à comunidade de seus respectivos municípios.

Dicas - Mantenha o foco e fuja das distrações no trabalho


R7 Boicotada pela chefe 200x300 Mantenha o foco e fuja das distrações no trabalho
Não é nada fácil manter o foco no dia a dia do trabalho. É o telefone que toca, e-mails que não param de chegar, colegas que falam o tempo todo, reuniões intermináveis, o chefe que te chama...mas no final, você é cobrado pelos resultados. Aí, como faz? Não tem jeito, você precisa impor limites e evitar essas interrupções. A falta de concentração é prejudicial para o seu desempenho.

1-Controle o tempo perdido para render mais no trabalho.
2-Redes sociais também causam perda de tempo.
3-Gerencie seu tempo para atender às necessidades diárias do seu trabalho.
Quando o chefe chamar, lembre-o de queestá tentando finalizar as tarefas no prazo. Mostre que ao atrasar, o trabalho dele também ficará comprometido. Quando o problema é o telefone, escolha quais ligações deve atender. Priorize aquelas que são urgentes e as demais ignore. Quem estiver te ligando vai deixar recado e depois você retorna.
Aquele papo legal no café não deve demorar mais do que 10 minutos e não fique de conversa mole com os colegas. Interagir é importante, mas tudo tem seu tempo. Ficar horas a fio fofocando vai te dispersar e quando você perceber, estará com trabalho acumulado.
Agora, se você adora fica conectado às redes sociais, alerta! Evite o Facebook ou Twitter no trabalho. Ficar com aquelas milhares de janelas do MSN abertas também é um grande vilão. Quanto aos e-mails, responda os que forem urgentes e deixe para depois os que podem esperar. O ideal é escolher um horário pela manhã e outro à noite para responder a todas as mensagens.
E no caso das reuniões improdutivas? Bem, se não há o que fazer organize sua agenda para que esse tempo não interfira nas tarefas. Mas aproveite o momento e contribua para que a reunião não se prolongue. E se tiver oportunidade, arrume um jeito de tornar a reunião menos extensa. Mostre aos participantes que quanto mais eficiente esse encontro for, melhor será para todos.

Campinas-SP - Polícia indicia seis pessoas de clínica que injetou produto tóxico em pacientes


 Polícia Civil indiciou nesta quinta-feira, 9, por homicídio com dolo eventual e por fraude processual seis pessoas ligadas à clínica responsável pelos exames de ressonância magnética do Hospital Vera Cruz, em Campinas (SP), onde três pacientes morreram em 28 de janeiro, logo depois de realizarem exames no crânio. A investigação conclui que dois sócios da clínica, dois administradores e dois filhos dos donos assumiram, mesmo sem querer, o risco de matar.

As vítimas, dois homens de 36 e 39 anos e uma mulher de 29 anos, receberam por engano uma injeção na veia de 10ml cada de uma substância química usada como isolante elétrico nas indústrias, que provocou uma parada cardiorrespiratória logo após as ressonâncias. O produto, o perfluorocarbono, utilizado também como refrigerante em aparelhos de alta voltagem, era usado em alguns em experimentos na medicina. Sem o conhecimento das autoridadese, foi adotado na clínica para ressonâncias de próstata sem contato com o organismo: poderia ser inserido no reto por balão ou por meio de bolsas plásticas sobre a barriga. O produto, porém, não pode entrar em contato com o sangue.

No dia 28, a substância foi confundida com soro fisiológico por uma auxiliar de enfermagem que estava em experiência há 10 dias na clínica e acabou injetada na veia das vítimas. Segundo a polícia apurou, o produto, sem identificação, ficava em uma gaveta, acondicionada em bolsas plásticas de soro reutilizadas, também sem identificação.

Riscos. Os quatro indiciados, segundo o delegado José Carlos Fernandes, assumiram os riscos das mortes ao usarem o produto de forma experimental e ainda atrapalharam as investigações, induzindo a polícia ao erro. No relatório do inquérito, uma testemunha protegida pela Justiça declarou que a direção da empresa Ressonância Magnética Campinas (RMC) - que tem como sócia o hospital Vera Cruz e os dois médicos indiciados -, já sabia o que tinha causado a morte, antes da apreensão do produto.

O perfluorocarbono só foi descoberto na clínica dois meses após as mortes, depois do depoimento da testemunha. Até então, as investigações buscavam saber se as mortes tinham relação com o contraste (produto usado a base de gadolínio para melhorar as imagens dos exames) ou se havia algum produto tóxico injetado nas vítimas. Em seu depoimento, a testemunha afirma que em uma reunião fechada no Vera Cruz havia sido pedido "que fosse mantido sigilo, uma espécie de juramento para que a verdade não fosse dita". Ela declara ainda que o solvente era reaproveitado por ordem de um superior por ser um produto caro.

Pena. Os donos da clínica, os médicos Adílson Prando e José Luis Marins, e seus filhos, o médico Marcos Marins, que comandava a clínica, e Patrícia Prando, a chefe das enfermeiras, podem pegar de 6 a 20 anos de prisão se forem condenados por homicídio. Por fraude, a pena pode ser de até 4 anos de reclusão. "Todos sabiam e concordavam com a aplicação do produto da forma como era feita", afirmou o delegado. A substância era usada desde 2005 no Vera Cruz. O hospital, apesar de ser sócio da clínica, não era responsável técnico por ela, tendo apenas participação financeira, e por isso não será responsabilizado criminalmente.

Os indiciados negaram para a polícia que tinha conhecimento dos riscos de morte do uso do produto e afirmaram que um fita adesiva nas bolsas fazia a identificação. "Não admito que possa ter existido crime, vontade de tirar a vida de quem quer que seja. Na minha visão, e não tem a ver com os médicos, teria existido sim um grande erro, uma falha", afirmou o advogado da clínica Ralph Tórtima Stettinger.

Tanto a técnica de enfermagem. que trabalhava há dez dias e preparou a injeção com o perfluorocarbono, como a funcionária que aplicou o produto, ambas acreditando se tratar de soro fisiológico como procedimento padrão antes da ressonância para o uso depois do contraste durante o exame, não foram indiciados pela polícia. O delegado considerou que foram induzidas ao erro. "O produto estava armazenado sem identificação em uma gaveta, em uma bolsa de soro", afirmou o delegado.

O fato de o produto não ter sido entregue no dia das mortes para a polícia e só ter sido descoberto na clínica dois meses depois, em uma busca e apreensão, porque uma testemunha em sigilo denunciou seu uso, foi considerado uma omissão por parte da clínica que atrapalhou as investigações. A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas, Brigina Kemp, afirmou que o produto era desconhecido do órgão que está apurando o caso e que a falha cometida pela funcionária deixou evidente a "fragilidade dos procedimentos de trabalho, nos procedimentos, e no atendimento no Vera Cruz."

terça-feira, 7 de maio de 2013

Radiologista do Delboni Auriemo recebe prêmio da renomada Revista RadioGraphics por revisão de trabalhos científicos


Dra. Maria Helena S. Mendonça foi agraciada por seus sete anos de atuação como revisora da revista, uma das mais respeitadas do mundo na área de Radiologia
 
A revista RadioGraphics, uma das mais respeitadas publicações científicas em todo o mundo, acaba de premiar a médica radiologista e especialista em métodos de imagem em mamas do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica, Dra. Maria Helena S. Mendonça, por seus sete anos de atuação como revisora e pelo trabalho especial desenvolvido em 2012. A médica, que é coordenadora científica do setor por Imagem de Ressonância Magnética (IRM) Mamária do Delboni Auriemo em São Paulo, participa ainda do time de revisores de trabalhos sobre Imagem de Mama apresentados durante o congresso RSNA (Radiological Society of North America) em Chicago.
 
“É uma grande honra contribuir para a radiologia mundial, representando o meu país”, afirma Dra. Maria Helena. “Este é um sinal de valorização da comunidade acadêmica brasileira, que está sendo reconhecida pelo trabalho desenvolvido”, completa.
 
A revista RadioGraphics possui, além do editor, vários editores associados, editor Emeriti, conselho editorial e um grupo de revisores, que são líderes reconhecidos de vários países. Durante todo o ano, o time de especialistas e cientistas trabalham sob a forma de peer review (revisão em dupla) e se reúnem durante o congresso anual do RSNA em Chicago, EUA.
 
Segundo o editor da RadioGraphics, Dr. Jeffrey S. Klein, este grupo dedicado e talentoso de médicos e cientistas que servem como revisores dos manuscritos, garante a alta qualidade educacional e a pertinência do material publicado. Os revisores da RadioGraphics são fundamentais para manter a excelência da revista. Neste time, alguns trabalharam de modo excepcional no ano que passou, e por este motivo foram contemplados com o prêmio. A Dra. Maria Helena foi um dos revisores que recebeu este prêmio especial.
 
Médica Radiologista, Dra. Maria Helena Siqueira Mendonça, estudou na Faculdade de Medicina de Taubaté-SP. Fez residência médica em Radiologia na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Trabalhou no Hospital Perola Byington e Beneficência Portuguesa-SP, foi médica assistente no serviço de radiologia do HC-FMUSP. É Mestre e Doutora em Medicina pela Universidade de São Paulo, HC-FMUSP. Foi visiting scholar na University of Pennsylvania. Possui vasta experiência na área de Imagem por Ressonância Magnética Mamária, Mamografia e Ultrassonografia Mamária. Há dois anos trabalha no Delboni Auriemo promovendo padronização técnica e de laudos dos exames por IRM das mamas, participando de palestras, reuniões científicas com os demais radiologistas do grupo de Imagem em Mama, do treinamento com técnicos, biomédicos e enfermagem e enfatizando a importância do cuidado e atenção de toda a equipe no aprimoramento constante da parte técnica e no cuidado com os pacientes.
 
Sobre Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica
 
O Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica tem cerca de 30 unidades de atendimento em todas as regiões da Grande São Paulo. Ao longo de seus 50 anos de história tornou-se referência em medicina diagnóstica, realizando exames laboratoriais e de imagem com qualidade, confiança, credibilidade e tecnologia de ponta.
 
A marca também oferece vacinas para todas as faixas etárias e atendimento domiciliar e 24 horas (em algumas unidades). Pioneiro e inovador, criou o conceito de atendimento integrado por meio das MegaUnidades, que oferecem exames laboratoriais e de imagem no mesmo local. Credenciado pelos principais planos de saúde, o Delboni Auriemo é certificado OHSAS 18001, ISO 14001 e ISO 16001, College of American Pathologists (CAP) e National Glycohemoglobin Standardization Program (NGSP), além de acreditado pelo Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC).
 
Para mais informações acesse: www.delboniauriemo.com.br