segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Tomógrafo reduz exposição à radiação e a necessidade de sedação em exames pediátricos

Equipamento moderno e rápido oferece mais conforto, tranquilidade e segurança às crianças.

Ter que submeter uma criança a um exame de diagnóstico por imagem, como uma tomografia computadorizada, pode ser uma tarefa difícil para os pais e para as equipes de saúde, pois os pequenos têm dificuldade de permanecer parados por muito tempo e têm medo do desconhecido. Com um equipamento moderno, é possível oferecer muito mais conforto, tranquilidade e segurança às crianças.
O médico Pedro Daltro, radiologista pediátrico e chefe do Serviço de Tomografia Computadorizada da Clínica de Diagnóstico por Imagem (CDPI), informa que o novo tomógrafo Aquilion ONE, com 320 canais, considerado o mais moderno do mundo, é capaz de realizar exames mais rápido, sem a necessidade de sedar a criança e ainda com a mínima exposição à radiação possível.
“Enquanto nos aparelhos mais antigos levamos alguns segundos para fazer uma aquisição, nesse tomógrafo podemos fazer essa aquisição em 0,275 segundo, o que é uma fração de tempo mínima, fazendo com que sejam dispensáveis a sedação e/ou a anestesia na grande maioria de nossos pacientes, reduzindo a morbidade e também a ansiedade dos pais em relação ao exame”, afirma Pedro.
Segundo Daltro, esse aparelho consegue visualizar o tórax inteiro nessa fração de segundo em um único volume, ou seja, de uma só vez, e, mais importante, reduz a dose de radiação em cerca de 80% a 90%. “Isso significa dizer que essa tomografia de tórax emite uma dose equivalente a uma radiografia de tórax, contudo, oferece aos médicos muito mais informação, melhorando a acurácia do diagnóstico”, explica.
Para o médico, a redução da exposição à radiação é fundamental, especialmente para as crianças com doenças crônicas que se submetem a inúmeros exames de imagem ao longo da vida. Outro benefício importante é a redução da dose de contraste, quando necessário.
Além disso, um grande avanço é o estudo dinâmico do ciclo respiratório, em que podem ser avaliados de dois a três ciclos respiratórios completos, de forma dinâmica, ou seja, observando todos os movimentos do aparelho respiratório. “Esse estudo era inimaginável até então. Agora, com os aparelhos disponíveis no mercado e com ele, solucionamos alguns diagnósticos relativamente comuns em pediatria, reduzindo a necessidade de testes e procedimentos invasivos”, vibra o médico.
Atualmente, a clínica faz cerca de 1.500 exames por mês, com dois períodos exclusivamente para o paciente pediátrico, com equipe altamente treinada, desde a enfermagem e técnicos até a equipe médica.

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