Uma equipa de radiologia portuguesa, que aplica um
método inovador de tratamento da hiperplasia benigna da próstata, foi
distinguida internacionalmente pelo melhor artigo científico publicado
em 2011 no Journal of Vascular Interventional Radiology (JVIR),
anunciaram os promotores da iniciativa.
O trabalho distinguido reporta-se a um método de tratamento da
hiperplasia benigna da próstata por cateterização desenvolvido pela
equipa de radiologia de intervenção do Hospital de St Louis dirigida por
João Martins Pisco.
De acordo com a informação divulgada pelo hospital, a equipa de João Pisco conta com a maior experiencia mundial na área, com mais de 240 doentes já tratados, recorrendo a um micro-catéter introduzido pela virilha nas artérias prostáticas, que obstrui a circulação sanguínea na próstata.
Trata-se de uma técnica pouco invasiva, quase sem efeitos secundários, que tem suscitado o interesse internacional e atraído doentes e médicos de todo o mundo.
O responsável, que esteve quarta-feira em São Francisco, nos Estados Unidos, para receber o prémio e participar como conferencista convidado no Congresso Americano de Radiologia de Intervenção mostrou-se muito satisfeito com o reconhecimento.
João Martins Pisco mostra-se simultaneamente surpreendido com o impacto que a técnica por si desenvolvida tem tido a nível internacional, não só pelo prémio agora atribuído, mas também pela procura crescente que tem tido por parte de doentes e médicos de todo o mundo, que vêm a Portugal, os primeiros, submeter-se ao tratamento, os segundos, aprender a técnica para desenvolver nos seus países.
A hiperplasia benigna é a doença mais frequente da próstata, muito comum nos homens a partir da meia-idade e que consiste num aumento do volume daquela glândula, obstruindo as vias urinárias e tornando difícil o ato de urinar.
Segundo João Pisco, as terapêuticas mais frequentes são os medicamentos, nem sempre eficazes e com consequências como a disfunção eréctil, ou a cirurgia, muitas vezes com “complicações muito graves”.
A técnica consiste na introdução, sob anestesia local, através de um orifício na virilha, de um cateter que é dirigido para as artérias prostáticas, monitorizado por um aparelho de raios x digital.
Através desses cateteres, são introduzidas pequenas partículas de plástico que vão entupir e cortar parte da circulação da próstata.
João Pisco destaca as vantagens em relação a outros métodos: Não há perda de sangue, não são necessárias transfusões, o doente leva anestesia local, fica em regime de ambulatório, vai para casa no mesmo dia, deixa de tomar os medicamentos e passa a fazer uma vida normal sem qualquer terapêutica.
A embolização é praticada por esta equipa desde março de 2009 com uma taxa de sucesso que ronda os 85% a 90%.
A hiperplasia benigna da próstata afeta cerca de 70% dos homens com mais de 65 anos, 80% entre os 70 e 80 anos, 90% com mais de 80 anos e a quase totalidade com mais de 90 anos.
De acordo com a informação divulgada pelo hospital, a equipa de João Pisco conta com a maior experiencia mundial na área, com mais de 240 doentes já tratados, recorrendo a um micro-catéter introduzido pela virilha nas artérias prostáticas, que obstrui a circulação sanguínea na próstata.
Trata-se de uma técnica pouco invasiva, quase sem efeitos secundários, que tem suscitado o interesse internacional e atraído doentes e médicos de todo o mundo.
O responsável, que esteve quarta-feira em São Francisco, nos Estados Unidos, para receber o prémio e participar como conferencista convidado no Congresso Americano de Radiologia de Intervenção mostrou-se muito satisfeito com o reconhecimento.
João Martins Pisco mostra-se simultaneamente surpreendido com o impacto que a técnica por si desenvolvida tem tido a nível internacional, não só pelo prémio agora atribuído, mas também pela procura crescente que tem tido por parte de doentes e médicos de todo o mundo, que vêm a Portugal, os primeiros, submeter-se ao tratamento, os segundos, aprender a técnica para desenvolver nos seus países.
A hiperplasia benigna é a doença mais frequente da próstata, muito comum nos homens a partir da meia-idade e que consiste num aumento do volume daquela glândula, obstruindo as vias urinárias e tornando difícil o ato de urinar.
Segundo João Pisco, as terapêuticas mais frequentes são os medicamentos, nem sempre eficazes e com consequências como a disfunção eréctil, ou a cirurgia, muitas vezes com “complicações muito graves”.
A técnica consiste na introdução, sob anestesia local, através de um orifício na virilha, de um cateter que é dirigido para as artérias prostáticas, monitorizado por um aparelho de raios x digital.
Através desses cateteres, são introduzidas pequenas partículas de plástico que vão entupir e cortar parte da circulação da próstata.
João Pisco destaca as vantagens em relação a outros métodos: Não há perda de sangue, não são necessárias transfusões, o doente leva anestesia local, fica em regime de ambulatório, vai para casa no mesmo dia, deixa de tomar os medicamentos e passa a fazer uma vida normal sem qualquer terapêutica.
A embolização é praticada por esta equipa desde março de 2009 com uma taxa de sucesso que ronda os 85% a 90%.
A hiperplasia benigna da próstata afeta cerca de 70% dos homens com mais de 65 anos, 80% entre os 70 e 80 anos, 90% com mais de 80 anos e a quase totalidade com mais de 90 anos.