É fato que as mulheres, cada vez mais, estão adiando a maternidade em
detrimento da carreira. Esse é um fenômeno que vem gerando
controvérsias entre os médicos, principalmente por acarretar problemas
no futuro. Apesar do avanço da ciência, a gravidez tardia é considerada
de risco. Mas para aquelas que decidiram abrir mão da carreira por um
tempo e ser mães, o dilema tem sido: Será que o mercado de trabalho
consegue me absorver de volta?
A
resposta não é fácil e independe do fator idade. Se a ausência é
pequena, o gap não traz tantos impactos assim. No entanto, conheço
inúmeras profissionais talentosas que encontraram dificuldades em se recolocar porque,
na visão dos recrutadores, elas ficaram “defasadas”. Pode parecer uma
realidade perversa, mas se pararmos para pensar, qualquer pessoa que
fica algum tempo fora do mercado de trabalho acaba sendo visto como
alguém que deixou de ter contato com o mundo real.
A decisão de ter filho é algo bastante sensível e cabe a cada um
fazer a escolha que for mais certa para o seu momento de vida. Mesmo com
as dificuldades, a mulher precisa ter apoio do marido e dividir a
responsabilidade. Ambos têm uma vida independente e a mulher não pode
ser punida por suas escolhas. Se for o caso, vale a pena tentar um home
office após o nascimento do filho, atividades que permitam uma carga de
trabalho menor ou até cursos que a mantenha atualizada.
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