Corte determinou prazo de 60 dias para que medidas sejam apresentadas.
Decisão da última quinta-feira é baseada em auditoria feita em 2006.
O Tribunal de Contas do Distrito Federal
determinou prazo de 60 dias, contados a partir desta terça-feira (9),
para que a Secretaria de Saúde do DF apresente medidas para adquirir e
instalar equipamentos que realizam exames de radiologia, com geração de
imagens por meio de radiação.
Segundo o tribunal, a secretaria pode ser multada e o gestor da área
sofrer sanção administrativa se o prazo não for cumprido. O G1 entrou em contato com a Secretaria de Saúde e aguarda retorno.
De acordo com o tribunal, entre as máquinas que deverão ser adquiridas
está a gama-câmara, que é utilizada em tomografias para a obtenção de
imagens tridimensionais de órgãos ou tecidos.
A corte também determinou que a pasta deverá prestar esclarecimentos
sobre os contratos de manutenção dos aparelhos já existentes, além de
apresentar providências sobre projeto de instalações físicas no Hospital
Regional de Ceilândia. Segundo o TCDF, também foi aberto um processo
para tratar exclusivamente dos equipamentos de tomografia e mamografia
na rede pública.
A secretaria deverá, ainda, efetuar planejamento na área de recursos humanos para evitar a carência de servidores em setores considerados essenciais, como os de radioterapia e medicina nuclear. Também deverão ser implantados métodos que deem mais agilidade das aquisições materiais.
A decisão do TCDF foi tomada na sessão plenária da última quinta-feira (4), baseada em auditoria realizada pela corte em 2006. Na determinação, os conselheiros consideraram que as informações prestadas pela Secretaria de Saúde demonstram o adiamento das medidas indispensáveis à solução dos problemas estruturais da rede pública.
A secretaria deverá, ainda, efetuar planejamento na área de recursos humanos para evitar a carência de servidores em setores considerados essenciais, como os de radioterapia e medicina nuclear. Também deverão ser implantados métodos que deem mais agilidade das aquisições materiais.
A decisão do TCDF foi tomada na sessão plenária da última quinta-feira (4), baseada em auditoria realizada pela corte em 2006. Na determinação, os conselheiros consideraram que as informações prestadas pela Secretaria de Saúde demonstram o adiamento das medidas indispensáveis à solução dos problemas estruturais da rede pública.
Ressonância magnética
Dados da Defensoria Pública do Distrito Federal apontam que, em agosto deste ano, mais de 10 mil pessoas aguardavam na fila para fazer ressonância magnética pela rede pública de saúde. O exame custa entre R$ 600 e R$ 800. No caso de tomografias, há cerca de 3,5 mil pacientes à espera do exame.
Dados da Defensoria Pública do Distrito Federal apontam que, em agosto deste ano, mais de 10 mil pessoas aguardavam na fila para fazer ressonância magnética pela rede pública de saúde. O exame custa entre R$ 600 e R$ 800. No caso de tomografias, há cerca de 3,5 mil pacientes à espera do exame.
Na época da divulgação dos dados, a Secretaria de Saúde disse não ter
dados unificados sobre o número de pessoas que aguardavam ressonância ou
tomografia, mas afirmou que ninguém em estado grave deixou de ser
atendido.
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