Os defeitos detectados nas próteses
fabricadas pela empresa francesa Poly Implants Protheses (PIP) continuam
dando o que falar. Desta vez são os médicos da Sociedade Brasileira de
Cirurgia Plástica de Santa Catarina que recomendam a todas portadoras de
próteses francesas daquela marca que procurem seus médicos. Como a
maioria das mulheres não sabe dizer ao certo se a prótese implantada é
da marca referida, a recomendação vale para todas. Veja mais>>>
“Mulheres catarinenses que receberam próteses de silicone da empresa Poly Implants Protheses (PIP) devem procurar médico para avaliação clinica. A recomendação é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é reforçada pela regional catarinense da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). As pacientes devem ser orientadas a fazer uma ultrassonografia e exame de ressonância magnética para avaliar a integridade da prótese – explica o médico Zulmar Accioli de Vasconcellos presidente da SBCP-SC
O médico cirurgião explica que não existem referência exata de quantas são as catarinenses que receberam a prótese. A Anvisa estima que 25 mil brasileiras implantaram próteses mamárias da marca. Ainda assim, o número é considerado baixo se comparado com os implantes feitos. A marca, até então, estava avalisada pela Anvisa:
- Não havia restrição e a marca era liberada pela Anvisa, a quem caberia fiscalizar com maior rigor a qualidade do produto – afirmou o médico.
Para o presidente da regional catarinense da SBCP, a princípio não devem ocorrer grandes alterações. Num período em torno de cinco anos, as mulheres que fizeram a cirurgia , independente da marca utilizada, devem retornar para avaliação rotineira. Neste caso trata-se de antecipar o check-up de rotina, já que boa parte não sabe exatamente a marca da prótese implantada.
- Isso não significa que haverá problema, mas para tranqüilidade da própria paciente deverá ser feita a substituição – disse o cirurgião.
Autoridades francesas recomendaram 30 mil mulheres a retirar os implantes, em cirurgias que serão custeadas pelo governo. Há suspeita de que o gel usado era de má qualidade – aumentando a possibilidade de rompimento – e de que os implantes poderiam causar câncer, ainda que esta relação não seja comprovada.
O implante deixou de ser vendido no Brasil em abril de 2010, por determinação da Anvisa, com base nas informações da agência francesa de segurança sanitária que identificou taxa elevada de rupturas dos implantes da PIP. Até a presente data não foi registrado nenhum caso entre as pacientes brasileiras.
A Anvisa orienta as pacientes portadoras de próteses a procurarem seus médicos.O médico , nestes casos deverá realizar avaliação clínica e , eventualmente , ultrassonográfica para a verificar a integridade da prótese. Por sua vez, os profissionais de saúde devem contatar suas pacientes, além de notificar todos os casos envolvendo eventos adversos ou retirada do implante, registrado na Anvisa sob o No 80152300001”.
*Matéria adaptada do Diário Catarinense de 28 de dezembro de 2011.
“Mulheres catarinenses que receberam próteses de silicone da empresa Poly Implants Protheses (PIP) devem procurar médico para avaliação clinica. A recomendação é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é reforçada pela regional catarinense da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). As pacientes devem ser orientadas a fazer uma ultrassonografia e exame de ressonância magnética para avaliar a integridade da prótese – explica o médico Zulmar Accioli de Vasconcellos presidente da SBCP-SC
O médico cirurgião explica que não existem referência exata de quantas são as catarinenses que receberam a prótese. A Anvisa estima que 25 mil brasileiras implantaram próteses mamárias da marca. Ainda assim, o número é considerado baixo se comparado com os implantes feitos. A marca, até então, estava avalisada pela Anvisa:
- Não havia restrição e a marca era liberada pela Anvisa, a quem caberia fiscalizar com maior rigor a qualidade do produto – afirmou o médico.
Para o presidente da regional catarinense da SBCP, a princípio não devem ocorrer grandes alterações. Num período em torno de cinco anos, as mulheres que fizeram a cirurgia , independente da marca utilizada, devem retornar para avaliação rotineira. Neste caso trata-se de antecipar o check-up de rotina, já que boa parte não sabe exatamente a marca da prótese implantada.
- Isso não significa que haverá problema, mas para tranqüilidade da própria paciente deverá ser feita a substituição – disse o cirurgião.
Autoridades francesas recomendaram 30 mil mulheres a retirar os implantes, em cirurgias que serão custeadas pelo governo. Há suspeita de que o gel usado era de má qualidade – aumentando a possibilidade de rompimento – e de que os implantes poderiam causar câncer, ainda que esta relação não seja comprovada.
O implante deixou de ser vendido no Brasil em abril de 2010, por determinação da Anvisa, com base nas informações da agência francesa de segurança sanitária que identificou taxa elevada de rupturas dos implantes da PIP. Até a presente data não foi registrado nenhum caso entre as pacientes brasileiras.
A Anvisa orienta as pacientes portadoras de próteses a procurarem seus médicos.O médico , nestes casos deverá realizar avaliação clínica e , eventualmente , ultrassonográfica para a verificar a integridade da prótese. Por sua vez, os profissionais de saúde devem contatar suas pacientes, além de notificar todos os casos envolvendo eventos adversos ou retirada do implante, registrado na Anvisa sob o No 80152300001”.
*Matéria adaptada do Diário Catarinense de 28 de dezembro de 2011.
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