segunda-feira, 23 de abril de 2012

Ministério Público denuncia vereadores

A autorização de licença médica para o vereador Gilvan Soares Barata pode custar caro aos nove parlamentares que compõem a Câmara de Vereadores de Cujubim. O Ministério Público descobriu que Barata teria utilizado da licença remunerada para tratar de assuntos pessoais na Bahia.
De acordo com o MP, os legisladores agiram em conluio ao aceitarem a licença médica de Gilvan Barata. A denúncia da promotoria se sustenta na ausência de atestados que comprovem o tratamento de saúde realizado pelo parlamentar, o que descartaria a necessidade desse afastamento.
Na ação, o MP revela que o vereador Gilvan utilizou os trinta dias solicitados para fazer uma viagem ao interior da Bahia, onde resolveria problemas particulares e não para tratar de sua saúde. Ainda segundo o MP, o vereador não aparentava fisicamente estar doente, como também não apresentou nenhum documento que o comprovasse.
O Diário ouviu o presidente da Câmara de Vereadores de Cujubim, Moisés Ferreira da Silva. O parlamentar explicou que Gilvan solicitou a licença remunerada de trinta dias, em um mês que tinha trinta e um. O então suplente Luiz Passoni assumiria o cargo no trigésimo primeiro dia, porém, o Gilvan retornou de sua licença, o que teria deixado o suplente irritado, motivando a denúncia ao ministério.
Ainda segundo o presidente do legislativo, o vereador Gilvan fez sim alguns exames em Ariquemes, mas teria esquecido de pegar documento para a comprovação de tais  procedimentos. “Se nós fizemos algo errado, em autorizar a licença, fizemos na inocência, não fizemos nada premeditado”, disparou Moisés.
O presidente disse ainda que os vereadores já foram intimados, para prestar esclarecimentos a respeito da ação.

PREFEITURA TAMBÉM É ALVO DE INVESTIGAÇÃO

O prefeito de Cujubim Ernan Santana Amorim também está sendo investigado pelo Ministério Público de Ariquemes. A ação visa o ressarcimento aos cofres públicos do de Cujubim e à condenação dos requeridos pela prática de atos de improbidade administrativa.
Segundo o MP, a empresa G.A. dos Santos teria sido aberta somente para ganhar o certame de licitação através da contratação e pagamento de empresa de locação de máquina de radiologia, sem a prestação do serviço. Durante o ano de 2010 foram feitos pagamentos em nome da empresa G.A. dos Santos pela locação das máquinas de radiologia para realização de exames de raio-x na Unidade de Saúde de Cujubim. No entanto não foram realizados quaisquer exames de radiologia, vindo a funcionar e somente no ano seguinte de 2011.

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