Depois de tantos casos velados, as pessoas estão tendo coragem de
denunciar. Não é à toa que as reclamações relacionadas a
constrangimentos ou humilhações no ambiente de trabalho tornaram-se
públicas. Aliás, elas continuam presentes em nosso cotidiano, destruindo
vidas, corroendo a autoestima. A pressão por resultados e a forte
disputa dentro das companhias vêm explodindo, resultando em ações que,
cada vez mais, configuram em assédio moral.
Conversando
informalmente com alguns empresários, fiquei
pasmo com as atitudes de seu chefe diante ao não cumprimento de metas de
alguns dos seus subordinados. A equipe inteira é colocada em uma sala e
os “perdedores” são menosprezados publicamente.
Isso quando não são xingados, chamados de incapazes ou burros. Surreal?
Sim, lamentável que ainda exista situações como essas, mas elas
acontecem com muito mais frequência do que imaginamos.
O problema é que sob o clima de tensão do dia a dia, que fica cada
vez mais cruel, qualquer um acaba cedendo. O medo de ser mandado embora
supera as humilhações cotidianas. Tenho amigos que até consideram
natural certas coisas. Esse meu aconselhado mesmo lembra que seu chefe
já chegou a ameaçá-lo, dizendo ''Se você não der o sangue e prefere não
trabalhar tem um monte de gente querendo o seu lugar!”.
Se você passa por situações como essas de ameaças, humilhações e
constrangimentos, lembre-se que jamais deveriam acontecer. Um chefe não
deve abusar da sua tirania e você como indivíduo merece respeito. Há
meios legais para você obter retratação e não tenha medo. Emprego não
vai faltar se você tem talento. Além disso, há empresas que têm canal
direto com o presidente, uma espécie de 0800. Se for o caso, faça uma
tentativa
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