Iniciativa confirmada pelo Colégio Brasileiro de Radiologia
Médicos brasileiros estão reduzindo os pedidos de tomografia e
substituindo o exame por outros que não emitem radiação ionizantes, como
o ultrassom e a ressonância magnética. A iniciativa foi confirmada pelo
Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por imagem.
Ela ocorre após estudos recentes revelarem que até dois por cento dos
cânceres nos Estados Unidos são resultantes das irradiações de
tomografia computadorizada. Também está em discussão na Anvisa (Agência
Ncional de Vigilância Sanitária) a revisão de uma portaria de 1995 que
regulamentou a radiologia no Brasil.
A nova versão do documento vai estabelecer o limite de radiação que os
pacientes devem receber em um exame radiológico. A radiação ionizante
pode causar morte celular, e a probabilidade de câncer é proporcional à
dose recebida. Hoje não há um limite estabelecido de quantos exames uma
pessoa pode fazer para estar segura. A orientação é quanto menos,
melhor. Estudos apontam que o risco de câncer aumenta quando a exposição
à radiação, que é cumulativa, passa de 40 millisieverts.
Por Ivan Valença
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