sexta-feira, 29 de junho de 2012

Cachaça tratada com radiação


Envelhecimento da cachaça

Cachaça boa é aquela envelhecida em tonel de madeira!

Quem aprecia a bebida mais tradicional do país sabe que esse período de maturação, imprescindível para a obtenção de uma melhor qualidade, pode levar até três anos.

Nesse tempo de amadurecimento, o produto estocado sofre reações químicas, melhorando suas características inclusive sensoriais e agregando mais valor.

Mas talvez seja possível enganar o tempo e o paladar - usando um derivado benigno da energia nuclear.

Cachaça irradiada

Cientistas do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena), ligado à USP, descobriram que a irradiação pode ser utilizada como um método alternativo de envelhecimento de cachaça, já que essa técnica acelera o processo convencional.

A pesquisa aponta que o uso da irradiação numa dose 0,3 kilogray (quantidade de energia absorvida pelo material), considerada relativamente baixa, pode acelerar o processo de envelhecimento de cachaça.

"Com essa metodologia, obtivemos uma cachaça similar à obtida pelo sistema convencional, quando comparado aos mesmos parâmetros", comenta diz o professor Valter Arthur, coordenador da pesquisa.

Outra vantagem apresentada pela técnica de irradiação é a diminuição dos aldeídos, componente responsável pela dor de cabeça induzida pelo consumo da cachaça.

"Conseguimos uma diminuição expressiva desse composto químico que está diretamente relacionado ao desconforto que se sente ao ingerir a bebida numa dose além do limite", conta Juliana Angelo Pires, membro da equipe.

Aparência envelhecida

O inconveniente da aplicação da radiação nuclear é que a cachaça fica com sabor de velha, mas não com aparência de velha.

"Os apreciadores ainda preferem o destilado de cana-de-açúcar com a cor amarelada. Assim, ainda estamos utilizando a bebida semienvelhecida em tonéis de amendoim, pois essa coloração é normalmente obtida com a ajuda da madeira," conta Arthur.

A equipe também está estudando métodos alternativos, como a adição de caramelo, própolis, urucum e outros produtos naturais para dar a coloração envelhecida da cachaça.

"Consequentemente, isso aumentará ainda mais a viabilidade prática e econômica do processo de irradiação em larga escala de cachaça, pois somente o produto final, ou seja, as cachaças já engarrafadas e encaixotadas serão irradiadas para o envelhecimento", conclui o professor.
 

Tomografias na infância


Tomografias na infância podem triplicar risco de câncer cerebral

Crianças que se submetem a muitos exames de tomografia computadorizada têm um risco três vezes maior de desenvolver câncer no cérebro ou leucemia, aponta um estudo feito pela Universidade de Newscastle, na Grã-Bretanha.

Os pesquisadores analisaram mais de 180 mil fichas médicas do Serviço de Saúde Britânico (NHS, na sigla em inglês) de pacientes com menos de 21 anos que fizeram o exame entre 1985 e 2002.
 
No artigo publicado no renomado periódico científico The Lancet, os britânicos recomendam ao setor que se pesquisem formas de diminuir a quantidade de radiação à qual os pacientes ficam expostos quando submetidos a tomografias. Alan Craft, um dos autores do estudo, diz que os riscos fazem parte do processo.

"É importante que os pais tenham a certeza de que se um médico na Grã-Bretanha sugerir que uma criança precisa de uma tomografia computadorizada, os riscos de radiação e câncer terão de ser levados em consideração". Mesmo assim, "há um risco muito maior em não fazer uma tomografia quando for solicitada", pondera.


Durante as tomografias, um tubo de raio-x gira em torno do corpo do paciente para produzir imagens detalhadas dos órgãos internos e outras partes do corpo. O procedimento é sugerido após acidentes graves, para investigar lesões internas, em casos de doenças pulmonares e muitas outras situações.

Tumores raros Um dos dados apurados pela pesquisa aponta que a exposição à radiação causou um novo caso de leucemia e um outro caso de câncer no cérebro a cada 10 mil tomografias computadorizadas realizadas na região da cabeça em crianças com menos de dez anos de idade.

Mark Pearce, epidemiologista da Universidade de Newcastle que liderou o estudo, avaliou os resultados. "Nós encontramos aumentos significativos no risco de leucemia e tumores cerebrais em pessoas que fizeram tomografias computadorizadas na infância e adolescência".

Ele acrescenta que as doses de radiação impostas pelo exame foram reduzidas ao longo dos últimos anos mas deixa claro que os fabricantes dos aparelhos e a comunidade médica internacional devem ter como prioridade reduzi-las ainda mais.

Hilary Cass, presidente do Conselho Real de Pediatria e Saúde Infantil, diz que as duas variedades de câncer ainda são consideradas raras. "Nós temos que levar muito a sério a ligação entre repetidas tomografias computadorizadas e o aumento do risco destes tipos de câncer entre crianças e jovens, mas com os dois tumores ainda sendo raros, o risco absoluto permanece baixo".

Trabalhar à noite

Trabalhar à noite aumenta o risco de cancro da mama
Maiores preocupações com mulheres que trabalham mais de quatro anos ou menos de três noites por semana em turnos noturnos

Trabalhar à noite pode aumentar o risco de as mulheres terem cancro da mama até 30 por cento, segundo um estudo realizado pelo instituto francês Inserm.

Segundo o diretor do instituto, Pascal Guenel, explicou à AFP, o aumento do risco foi «principalmente observado» em mulheres que trabalham em turnos noturnos durante mais de quatro anos, porque as alterações são mais acentuadas, ou menos de três noites por semana, porque as alterações são mais bruscas.

«A associação foi mais forte em mulheres que trabalharam à noite antes da sua primeira gravidez do que em mulheres que começaram a trabalhar à noite mais tarde», acrescentou ainda.

Este estudo, publicado no «International Journal of Cancer», coloca o trabalho noturno ao mesmo nível de fatores de risco como a mutação genética, uma primeira gravidez tardia ou o tratamento hormonal.

Os investigadores concluíram que, tal como um fumador tem oito vez mais hipóteses de contrair cancro do pulmão, uma mulher que trabalhe à noite tem oito vez mais hipóteses de contrair cancro da mama do que uma que não trabalhe.

As explicações para estes resultados necessitam de mais estudos, mas os especialistas apontam, à partida, as alterações no sistema imunitário, através da privação do sono e da desestabilização do «relógio» do corpo humano, como a principal causa.

O estudo analisou a saúde três mil francesas, entre 2005 e 2008. Um grupo de 11 por cento tinha trabalhado à noite em algum momento da vida.

Por todo o mundo, há cerca de 1,3 milhões de mulheres que são diagnosticadas com cancro da mama todos os anos.

Brasil - Vagas para a Radiologia

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Não faço o que gosto, mas tenho condições para seguir meu sonho

Julia pergunta:

Tenho uma empresa de informática há três anos, mas minha área de formação é gastronomia. Cheguei a cursar a faculdade e por conta de um problema financeiro, não pude terminar. O problema é que não tenho paciência com os clientes da minha lan house, preciso cobrir uma funcionária no almoço dela e quando chega o horário é uma briga entre mim e meu marido para ver quem vai ficar. Quem é o técnico de informática é ele e estou aqui para ajudar, já que moramos no mesmo local do trabalho. Acredito que não gosto do meu trabalho e gosto mesmo é de mexer com doces e bolos. Infelizmente, não posso no momento fazer os cursos que gostaria. O que fazer?

R7 Emprego troca 150x150 Não faço o que gosto, mas tenho condições para seguir meu sonhoJulia, você já sabe a resposta para os problemas que estão te fazendo infeliz: simplesmente, você não gosta do que faz. Aí não tem jeito, ou você encontra outra coisa pra fazer ou fica resignada com o que tem. Vejo também outra saída. É começar a pensar como realizar o seu sonho de vida em se dedicar à gastronomia, atividade, aliás, que muita gente faz com muita satisfação.

Agora, se você e seu marido não têm condição financeira para encarar esse projeto de vida, pode ser que amanhã vocês tenham. É preciso começar agora a planejar como sair dessa situação. Como a lan house, pelo visto, funciona no mesmo endereço em que vocês moram, vender o negócio pode não ser viável. Então, se você está conseguindo fazer algum dinheiro com a lan house é melhor se segurar por enquanto.

Faça um orçamento bem enxuto e descubra qual o valor mínimo que vocês precisam pra viver. O que sobrar no fim do mês vai para poupança e depois de um certo tempo as condições ficarão melhores. Aí, quem sabe, já dê para vocês investirem na gastronomia. Garanto a você que sempre dá pra poupar. E lembre-se: jamais desista dos seus sonhos! Sem eles a vida fica muito chata.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Curso aprimora conhecimentos em gestão de clínicas de radiologia

Evento foi realizado no último final de semana em Porto Alegre
 
Representantes de clínicas de radiologia do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro participaram do Curso de Gestão de Clínicas promovido pela Associação Brasileira de Clínicas de Diagnóstico por Imagem (ABCDI), com apoio do Colegio Brasileiro de Radiologia (CBR) e da Associação Gaúcha de Radiologia (AGR). O evento foi realizado na sexta (22) e no sábado (23), no Hotel Holliday Inn, em Porto Alegre.
 
O objetivo do encontro foi aprimorar os conhecimentos sobre a administração dos estabelecimentos. Ao longo de todo o dia os profissionais receberam orientações sobre o processo de gestão de seus negócios. Inicialmente foi feita uma apresentação teórica e em seguida foi proposto um case prático, com o diagnóstico e proposição de ações para aumentar a rentabilidade de uma clínica fictícia, manter o número de exames, entre outros desafios. O Assessor Administrativo do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), Carlos Eduardo F. Moura, comentou o aprendizado obtido no curso.
 
- Os desafios atuais do mercado de radiologia no Brasil estão cada vez mais impondo redução de preços e com isso se cria uma dificuldade muito grande em manter a rentabilidade do negócio. Por isso é importante melhorar o processo de gestão para atravessar esse mar que está ficando arredio - afirmou. 
 
Ao final do encontro palestrante desafiou o grupo a colocar em prática a teoria que foi desenvolvida durante os dois dias de discussões. 
 
- É preciso romper uma barreira porque o radiologista está muito cético, não acreditando mais na possibilidade de melhorias. O desafio agora é convencer colegas e administradores a ingressarem no que chamamos de barco da vitória, ou seja o barco da mudança - completou Carlos. 
 
A Associação Gaúcha de Radiologia realiza ainda no mês de julho a Jornada Gaúcha de Radiologia. Uma das propostas é também direcionar uma aula específica para os conhecimentos de gestão. A 22ª edição da Jornada Gaúcha de Radiologia é promovida pela Associação Gaúcha de Radiologia, e acontece no Centro de Convenções Plaza São Rafael, em Porto Alegre. Simultaneamente, será realizada a 10ª Jornada Sul de Radiologia. Informações sobre inscrições e programação completa podem ser obtidas pelo telefone (51) 3311-8969 ou pelo site www.sgr.org.br.
 
Associação Gaúcha de Radiologia
 
A Associação Gaúcha de Radiologia, filiada ao Colégio Brasileiro de Radiologia, é uma entidade científica que congrega médicos radiologistas do Rio Grande do Sul, que utilizam radiações ionizantes ou outras formas de energia, para fins de diagnóstico e tratamento. Seu objetivo principal é promover, aprovar e incentivar o aperfeiçoamento dos médicos radiologistas, nos campos científico, ético e social. A Associação Gaúcha de Radiologia é a representante maior no Estado do Rio Grande do Sul, dos médicos que trabalham com métodos de imagem. Sua área de abrangência engloba radiodiagnóstico, radioterapia, ultrassonografia, tomografia computadorizada, medicina nuclear, ressonância magnética, densitometria, mamografia e radiologia vascular e intervencionista.
 

São Bernado do Campo SP - Vaga para Radiologia

Manaus - AM - Curso de RM e TC - Crânio e Coluna

“O Curso de Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada de Crânio e Coluna - MANAUS, para técnicos e tecnólogos, promovido pelo Instituto Cesar Santos, aborda temas como anatomia seccional, protocolos de RM e TC, bem como as patologias dos membros estudados. É ministrado de sexta-feira a domingo, para contar com a presença de profissionais e estudantes. O curso é coordenado pelo Tecnólogo Leandro Cunha (RJ), especialista em Ressonância Magnética e professor da Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro, Coordenador Técnico do Grupo Felury, do Rio de Janeiro. É direcionado a técnicos e tecnólogos em radiologia, mas tem recebido a participação também de residentes de radiologia.”

    17/08
    2012
    Data:
    17 a 19 de agosto de 2012.

    Local:
    Auditório da FCECON - Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas
    Rua Francisco Orellana, 215 - Planalto - Manaus - AM

    Coordenação:
    Tecnólogo em Radiologia
    Especialista em RM e TC
    Professor da Universidade Estácio de SÁ (RJ)
    Professor do Instituto Cesar Santos (RS)
    Coordenador Técnico do Grupo Fleury - RJ
      
    Investimento:
    R$ 400,00
    Parcelado em 2 vezes
    Primeiro pagamento em boleto bancário
    Segundo pagamento em boleto 30 dias e até o dia 16/08/2012
      
    Inscrições:

    Fone: (92) 2129-5600 - Com Alexandre Silva

    É necessário o preenchimento da Ficha de Inscrição e envio por fax ou e-mail.

    Conteúdo Programático

    Programa Preliminar do Curso de RM e TC - Crânion e Coluna

    Dia 1: 17/08/2012 - sexta-feira:
    08:30 08:45: Apresentação do Curso
    08:45 10:30: Anatomia Seccional do Crânio
    10:30 10:45: INTERVALO
    10:45 12:30: Anatomia Seccional da Coluna
    12:00 14:00: ALMOÇO
    14:00 16:00: Protocolos de RM
    16:00 16:15: INTERVALO
    16:15 18:00: Protocolos de TC

    Dia 2: 18/08/2012 - sábado:
    08:30 10:30: Patologias de Crânio
    10:30 10:45: INTERVALO
    10:45 12:30: Patologias da Coluna
    12:00 14:00: ALMOÇO
    14:00 16:00: Pós-Processamento de Imagens I
    16:00 16:15: INTERVALO
    16:15 18:00: Pós-Processamento de Imagens II

    Dia 3: 19/08/2012 - domingo:
    08:30 12:00: Aulas Práticas
    12:00 14:00: ALMOÇO
    14:00 17:00: Aulas Práticas

    Público Alvo

    Técnicos, Tecnólogos, Médicos e Residentes

    Carga Horária

    30 horas-aula

    Política de Cancelamento

    Para acessar nossa política de cancelamento, clique aqui.
     

As férias estão chegando… hora de se reciclar!

R7 Emprego pedir transferencia 300x300 As férias estão chegando... hora de se reciclar!Seu inglês é ruim, quer mudar de emprego e não tem as habilidades exigidas pelo mercado? Aproveite o período de férias para turbinar seu currículo. As escolas de idiomas têm vários cursos intensivos e oferecem até, pra quem guardou uma graninha extra na poupança, programas no exterior.

Para aqueles que pretendem mudar de carreira ou se reciclar, muitas faculdades contam com cursos rápidos que ajudam a adquirir novos conhecimentos. Faça uma busca na internet e corra porque as inscrições estão se encerrando.

Muita gente acha que precisa de tempo pra dar um salto profissional, mas basta empenho e dedicação. Lógico que cursos rápidos não resolvem a fluência em um idioma, por exemplo. Mas no caso dos intensivos, eles aceleram o aprendizado. Assim como esses cursos de extensão contribuem para um maior conhecimento sobre o que se pretende.

Ficar parado é que não vai levá-lo a lugar algum. Acredite!

terça-feira, 26 de junho de 2012

Curso Técnico 100% Gatuito na área da saúde oferecido pelo governo do estado de São Paulo

O governo do estado de São Paulo, no dia 25 de junho iniciou as inscrições para diversos cursos, com principal na área da saúde como - Enfermagem, Radiologia e Estética e na área civil - Curso Técnico em Segurança do Trabalho, promovendo convênio junto ao colégio Tecnico 24 de Maio disponibilizando 800 bolsas
Estes cursos estão incluindo material didático e uniforme (gratuito).
Para realizar as incrições o aluno deverá estar cursando o 3 ano do ensino médio (Colegial), ou o 3 ano do EJA ( Supletivo).
Obs - Pra o Curso de Radiologia Médica, só poderá ser inscrito os alunos do EJA.

Ligue agora - (11) 2031 - 6046

Sintaresp denuncia Hospital São Lucas e MPT comprova fraude

O Sintaresp denunciou o Hospital São Lucas de Taubaté, e o mesmo terá de arcar com as consequências por adotar formas fraudulentas na contratação dos seus funcionários. A denúncia das inúmeras irregularidades ocorridas, tanto na jornada de trabalho, como na terceirização ilícita, resultou em uma Ação Civil Pública no Ministério Público do Trabalho.

O setor de radiologia vem sendo indevidamente terceirizado pela direção do hospital, que contratou a empresa, Radiologia do Médio Vale Ltda, para realizar por completo as funções na área de raio-X. Infringindo a lei que proíbe a terceirização da atividade-fim de uma empresa.

A empresa contratada pelo hospital, por sua vez, iniciou um processo de “quarterização”, ao contratar a empresa, J.LRadiologia S/C Ltda, para fornecer funcionários da área administrativa e técnicos de radiologia para a realização dos serviços.

A fiscalização feita pelo Ministério do Trabalho comprovou que os funcionários da empresa JLRadiologia, após um período de experiência sem registro, eram inseridos no contrato social como sócios proprietários. No entanto, as relações exercidas são típicas de funcionários como, jornada fixa de trabalho, remuneração fixa por hora, subordinação. 

Evidenciando assim, uma tática para camuflar as verdadeiras relações de trabalho, e obter vantagens, desrespeitando assim, leis trabalhistas que garantem os direitos dos trabalhadores.

Diante a situação, o Ministério Público iniciou uma Ação Civil Pública contra o Hospital São Lucas. O mesmo, se condenado, poderá ter de pagar a quantia de 500 mil, a ser destinada ao fundo de pensão dos trabalhadores (FAT); sendo proibida a contratação de funcionários da radiologia por meio de terceirização; terá de pagar uma multa de 10 mil a cada funcionário que for encontrado em situação irregular, no que diz respeito à jornada de trabalho, horário de repouso, dia de descanso; quando encontrados funcionários sem registro em carteira, com contrato diferente daquele que é exercido, a multa a ser paga é de 50 mil. 

A ação Civil Pública consiste em uma vitória do Sintaresp, e, sobretudo da categoria. Por meio de denúncia, ações jurídicas, acompanhamento dos casos, é comprovada que a força do sindicato é necessária para garantir os direitos dos trabalhadores e conquistar vitórias. Que a punição destinada ao Hospital São Lucas seja  exemplo às demais instituições e organizações que adotam práticas fraudulentas e ilegais.

Brasil - Vagas de empregos na Radiologia

Voltar para antiga empresa vale a pena?

Pesquisa do portal Trabalhando.com, realizada com mais de 800 pessoas, apontou que 56% dos profissionais que saíram ou foram demitidos da empresa em que trabalhavam acabaram retornando.  Do total de entrevistados, 42% regressaram ao receberem convite para voltar e 14% por terem se arrependido de sair. Esses dados refletem o mercado aquecido e a falta de profissionais qualificados.
R7 Profissional chance 200x300 Voltar para antiga empresa vale a pena?
Mas será que realmente vale a pena voltar para o antigo empregador? Essa é uma questão delicada e exige cuidado. Nada deve ser irreversível na vida e voltar atrás não é pecado. No entanto, antes de dar qualquer passo pense duas vezes. As pessoas costumam largar o emprego com a ilusão de que vai se dar melhor em outro lugar. Nem sempre isso acontece.

Por isso, veja se retornar pode ser uma grande cilada. Se você mudou e está infeliz no novo emprego, avalie os motivos que o levaram a deixar o antigo emprego. Será que as insatisfações que você tinha antes foram para o espaço? Se você trocou de empresa porque não se dava bem com o chefe ou ganhava pouco, negocie bem sua volta para não reviver os antigos problemas.

Lembre-se que tomar decisão num momento de desespero ou por impulso, pode provocar um problema ainda maior. Pense, reflita, analise os prós e contras e negocie!  Agora, se você era feliz antes e descobriu que a mudança não valeu a pena, considere a possibilidade de voltar. Mas sempre com os pés no chão.


Como se dar bem na entrevista de emprego

R7 Entrevista falar pouco 218x300 Como se dar bem na entrevista de empregoRecebo muitos e-mails de pessoas querendo saber como se comportar na hora da entrevista de emprego.  Eu sei que esse é um momento de nervosismo, mas quanto menor for a ansiedade, melhor será o desempenho. Por isso, ao receber o primeiro telefone seja claro e objetivo.

Diga o que pretende e conte um pouso sobre sua experiência profissional para atrair o recrutador a convidá-lo para uma conversa. Se possível, tente descobrir durante a ligação algumas pistas relacionadas à vaga como, por exemplo, qual é a empresa que está selecionando, o cargo oferecido e um breve resumo do escopo de atividades da vaga.

Seja gentil e simpático nesse primeiro contato. Foi chamado para fazer uma entrevista pessoalmente? Procure ser direto e nada de rodeios. Mostre-se confiante e deixe sua marca. Às vezes, você não tem o perfil ou habilidades para aquela vaga, mas pode se encaixar em outro tipo de oportunidade.

Ao criar um bom relacionamento com o recrutador, você pode ser chamado outras vezes e encontrar o emprego certo. Não esqueça de se vender, sem parecer arrogante ou humilde demais. Evite falar de salário no início da conversa. Deixe que o recrutador toque no assunto. Se ele não mencionar valores, aí sim, no final da conversa o questione.



sexta-feira, 22 de junho de 2012

Dica -Sofri assédio do meu superior, o que fazer ?

Jefferson pergunta:

Sou funcionário publico da PM, não posso me expor e nem reclamar de assédios contra meu superior, pois no serviço militar as coisas se voltam contra o subordinado. Sofri graves problemas com um ex-comandante, a ponto de ter que pedir transferência. Hoje, trabalho em uma nova unidade e desde o início sou reconhecido em algumas tarefas. O que fazer quando não podemos nos expor nem para nos defender e, até mesmo, mover uma possível ação judicial?

R7 Justiça 300x202 Sofri assédio do meu superiorPrezado Jefferson, infelizmente para você esta é a condição característica do seu emprego. Há um rígido código a ser seguido. Bom ou mau é a lei a qual você se comprometeu cumprir. O serviço militar possui regras que você precisa aprender a conviver, sobreviver e prosperar nesse ambiente que você considera hostil.

Lembre-se que muitos conseguem e outros ficam pelo caminho. Faça sua escolha. Quando a situação apertar, procure descobrir se há alguma forma de tentar uma solução que não o prejudique. Veja se é possível levar o problema a alguma instância superior para uma solução ou para a área dentro da esfera militar que cuide de situações como essas.

Assim como no mundo corporativo, no serviço militar deve existir uma área que se assemelha ao RH das empresas que pode ajudá-lo a encontrar uma saída. Buscar o diálogo é sempre o melhor caminho em detrimento a ações mais radicais, como processos judiciais. Além de o profissional sofrer retaliações enquanto estiver naquele lugar, corre-se o risco do chefe da outra unidade ter conhecimento da questão e boicotá-lo.

Brasil - Novas vagas de empregos na Radiologia

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Emprego novo? Veja como se comportar

R7 Nome sujo 300x219 Emprego novo? Veja como se comportar Os primeiros meses no novo emprego são cruciais para quem está chegando. O profissional fica sob a mira do chefe que observa o comportamento do novato. É nessa hora, que o chefe avalia se fez a escolha certa, quais as suas habilidades e pontos fracos.

Por isso, erros podem prejudicar a imagem do recém-chegado. Claro que cometer falhas é humano, sobretudo quando se desconhece o ambiente, o estilo de gestão do novo chefe e o próprio trabalho. Errou? Não tente tapar o sol com a peneira.

Assuma que cometeu um pequeno deslize e mostre que a experiência servirá de aprendizado para não repetir o erro. Evite uma postura arrogante, seja paciente e peça ajuda quando não souber fazer a atividade.

Se o problema estiver ligado ao fato de você desconhecer as políticas da empresa, abra o jogo com o chefe. Assim, vocês já vão alinhando alguns pontos e aparando arestas. Mas procure conhecer como funcionam.

Se há excesso de trabalho, acene para o chefe. Mostre quais são as atividades que está realizando e negocie as prioridades e prazos. Seja flexível e peça ajuda. O chefe deve ser um aliado para que você estabeleça prioridades.

Oportunidade - Bolsas 100% de estudo

 A Faculdade Drummond foi a idealizadora do Vestibular Social, um programa que já colocou mais de 20 mil alunos em grandes faculdades de São Paulo. É por isso que na Faculdade Drummond querer é poder. Agora, são mais 2.000 bolsas de até 100% em mais de 40 cursos de bacharelado e tecnologia. E o melhor: são bolsas oferecidas diretamente pela Faculdade Drummond, sem intermediários. Tudo o que você precisa fazer é ir bem na prova e na entrevista. Inscreva-se e boa sorte. Afinal, só depende de você.

http://www.vestibularsocial.com.br/

Queimou o filme com o chefe? Saiba que nem tudo está perdido

 R7 Chefe autoritario 300x300 Queimou o filme com o chefe? Saiba que nem tudo está perdidoVocê costuma chegar atrasado ao trabalho e seu chefe cansou de te dar bronca? Seu chefe e você não entram em acordo nas discussões e ele anda impaciente com você? Ou seu chefe te pegou em várias mentiras? Se o clima no trabalho não anda nada bem, fique esperto. Mas antes de sair tomando atitudes impulsivas, deixe a poeira abaixar.

Não adianta se desesperar e nada de confrontos. Quando as coisas se acalmarem e vocês estiverem de cabeça fria, tenha uma conversa franca e honesta com o chefe.  Assuma o erro e peça para falar sobre as atitudes que você vem tomando e provocando desconforto para ele. Aproveite para dizer também o que te incomoda, mas de forma alguma tente justificar seu erro.

Na conversa, deixe seu chefe falar tudo que quiser, sem interromper. Após a conversa, procure não cometer mais o erro ou, pelo menos, evite que os mesmos erros aconteçam. Se é o seu chefe quem esta errado, mostre que suas atitudes não estão erradas. Encontre uma maneira de fazê-lo enxergar que você está certo, sem colocar o dedo na ferida. Chefe não gosta que o subordinado aponte seus erros.

E jamais leve o problema da esfera profissional para o lado pessoal.
 

Erro Médico em Radiologia


 Análise médico-legal das demandas judiciais em imaginologia

 
Luiz Carlos Leal Prestes JrI; Euderson Kang TourinhoII; Mary RangelIII

IMestre em Medicina, Coordenador da Câmara Técnica de Medicina Legal do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro, Perito-Legista do Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto - IML, Perito Médico Judicial, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

IIDoutor, Professor Adjunto do Departamento de Radiologia, Chefe da Seção de Diagnóstico por Imagem do Instituto de Ginecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Coordenador da Câmara Técnica de Radiologia do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
IIIDoutora em Educação, Pós-Doutorado na área de Psicologia Social, Professora de Didática da Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói, RJ, Titular da Área de Ensino-Aprendizagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil

INTRODUÇÃO

Em nosso país, valendo-se do chamado estado democrático de direito, criou-se, na sociedade, um falso e nocivo entendimento de que, nas relações de consumo, basta o consumidor exigir, que será prontamente atendido.

A Constituição de 1988 instituiu o habeas data, que assegura a qualquer cidadão obter informações existentes sobre a sua pessoa, em qualquer lugar, incluindo, naturalmente, o prontuário médico. Juntamente com o Código de Defesa do Consumidor, que estabelece o dever de informar por parte do fornecedor de produtos ou serviços, fez aflorar ao cidadão a necessidade de ser esclarecido sobre todos os procedimentos médicos a que irá ser submetido.

Existe um certo preconceito que todo resultado atípico e indesejado, no exercício da medicina, deva ser de responsabilidade do médico(1).

De acordo com a doutrina e a jurisprudência estabelecidas nos princípios da responsabilidade civil médica, o profissional de saúde poderá ser responsabilizado quando agir com culpa, no sentido amplo, não somente pelo que fez, mas também, pelo que deixou de fazer ou pelo que informou ou deixou de informar.
A descrição dos problemas levantados nas ações judiciais a partir dos relatos dos próprios pacientes revela ampla variedade de queixas que geram as situações de conflito: a letra ininteligível do médico numa receita de medicamento, problemas ou complicações oriundas de intervenções cirúrgicas, passando por laudos de exames de conteúdo vago ou lacônico com diagnósticos equivocados, ressaltando-se que, na maioria dos casos, há alegação de informações inexistentes ou insuficientes sobre o tratamento.

Não há dados estatísticos oficiais sobre o número de processos envolvendo erro médico no Brasil. Entretanto, existe um consenso, no meio jurídico, de que há um significativo aumento no número de novas ações. Estima-se hoje que exista cerca de 10.000 processos tramitando nos tribunais contra médicos, em sua maioria arguindo responsabilidade civil do profissional(2).
O número de processos envolvendo ações contra médicos enquadra-se dentro do perfil dos países em desenvolvimento. O Brasil, mesmo sem dados estatísticos oficiais, registra um número de processos abaixo daqueles que ocorrem em países desenvolvidos, mas acima dos países menos desenvolvidos.

Outro fator que influencia, sobremaneira, o aumento de tais demandas é o próprio crescimento populacional, mercê do aprimoramento instrucional e da facilidade de acesso às fontes de informação.

A mídia - escrita, falada e televisada -, em inúmeras ocasiões tem prestado um desserviço social, pois, visando ao lucro jornalístico e sensacionalista, não raro leviana, prejulga o médico, condenando-o de forma leiga, muito antes de uma apuração mais técnica e detalhada dos atos praticados. Com isso fere, moral e materialmente, médicos e pacientes, contribuindo para uma medicina defensiva e cada vez mais onerosa, longe de atender aos direitos constitucionais à saúde da sociedade.

O judiciário, em face do crescente número de ações, tem também o papel de desestimular as demandas infundadas, que alguns chamam de "loteria judicial", ou seja, uma forma descompromissada e irresponsável do paciente, desprovido de razões, tentar auferir algum lucro ou vantagem financeira, valendo-se dos inconvenientes que o processo acarreta ao médico, como altos custos judiciais, desgaste emocional, desmotivação pela especialidade e muitas vezes pela profissão, bem como sensação de impotência e injustiça.

O crescente incentivo e apelo democrático à chamada indústria do dano moral também acrescenta razões no incremento do processo de vitimização da sociedade.

A criação do Código de Defesa do Consumidor foi a grande divisora de águas, permitindo às vítimas dos chamados "erros médicos" maior proteção por meio de mecanismos jurídicos, como a gratuidade de justiça, a inversão do ônus da prova, e da concessão de indenizações astronômicas por danos morais(3).
A socialização da medicina e a constante necessidade de sobrevivência no mercado de trabalho fizeram da medicina a profissão que mais absorve os impactos das novas concepções sociais, tornando-se, ao mesmo tempo, uma profissão de altíssimo risco.

O PROCESSO JUDICIAL NO CONTEXTO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
Aspecto de maior importância para o tema é a grande transformação do relacionamento médico-paciente ao longo dos anos. A saudosa relação quase fraternal, cultuada entre pacientes, médicos e familiares, praticamente desapareceu, dando lugar a uma relação impessoal, fria e essencialmente técnica.

O relacionamento distorcido, muitas vezes, por consultas rápidas, superficiais, sem um diálogo mais aprofundado, e sem a participação de pacientes e familiares nas decisões terapêuticas, propicia certamente a questionamentos que podem ser levados à justiça(4).

Temos também a considerar que hoje vivemos no mundo contemporâneo, momentos de marcantes transformações sociais e de valores. A influência da biotecnologia determina uma maior expectativa de cura das doenças, mas também predispõe a inúmeros e inevitáveis riscos.

O médico não pode ficar de fora desse contexto e das mudanças de paradigmas.

A sociedade reage com naturalidade quando o profissional médico atinge o sucesso da cura, com o tratamento instituído. Todavia, quando as expectativas não se concretizam e o êxito não é alcançado, o médico é execrado e presumidamente culpado, sujeito às mazelas dos processos judiciais.

O enorme arsenal tecnológico que o imaginologista dispõe, cada vez menos invasivo, facilita muito, sob o ponto de vista técnico, a abordagem do doente, mas por outro lado, afasta ou simplesmente prejudica a relação médico-paciente.

Um dos grandes avanços foi, sem dúvida, a ultrassonografia, uma modalidade de imagem realmente não invasiva, desaparecendo o risco de dano para o paciente.

No entanto, constitui um exame de imagem essencialmente operador-dependente e, sendo assim, requer treinamento e experiência do operador para sua correta interpretação.

O ERRO DIAGNÓSTICO

A falha no diagnóstico radiológico ("missed" radiographic diagnosis) é responsável por 70% dos processos envolvendo radiologistas nos Estados Unidos. Cabe, entretanto, diferenciar se tal falha se deu por negligência, imperícia ou imprudência, que, na maioria das vezes, torna árdua a tarefa para os peritos nomeados.

Alguns dos chamados "erros diagnósticos" estão relacionados à interpretação equivocada do profissional, seja pela falta de conhecimento, seja pela conclusão inadequada, ou ainda pela má escolha da técnica empregada(5).

Na experiência adquirida ao longo dos anos, na análise médico-legal em processos de responsabilidade médica, foram também observadas falhas oriundas da identificação ou percepção das lesões, muitas vezes diminutas ou mal definidas.
Considerando a análise desses parâmetros, não se pode deixar de considerar a má qualidade dos equipamentos, a falta de manutenção, principalmente no interior dos Estados, em que os investimentos não contemplam o avanço tecnológico.

A obsolescência é patente na maioria das clínicas e hospitais de pequeno porte nos interiores desse imenso país. Sempre que um aparelho novo é lançado, o equipamento anterior é substituído e vendido por preços "módicos" às prefeituras e nosocômios de menor porte.

Vale ressaltar que tal prática é muito comum envolvendo mamógrafos. A não visualização de lesões nas imagens produzidas ou sua má interpretação podem gerar consequências graves para a paciente.

A mamografia é hoje o principal método de rastreamento do câncer de mama, portanto, é um exame de grande importância para a mulher e pode suscitar demandas judiciais de grande monta, quando não interpretado corretamente.

Com certa frequência são observadas, em processos de responsabilidade médica, condutas envolvendo falhas no diagnóstico de imagens "suspeitas" ou ainda a ocorrência de falso-negativos, que podem retardar o início do tratamento.
Algumas ações são de grande importância para evitar tais demandas, como a participação no Programa de Controle de Qualidade da Mamografia, gerenciado pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, e ainda a padronização do critério BI-RADS, amplamente utilizado(6). A integração com o médico assistente é sempre recomendável para uma abordagem multidisciplinar ao paciente.

Outro aspecto de suma importância, quando se analisa a questão médico-legal e pericial, é o laudo.

Documento é a expressão escrita de um fato, portanto, define exatamente aquele momento na interpretação da imagem. E é exatamente a análise deste documento e sua correlação com a clínica e com a imagem que será o objeto de atenção do perito.

Em exames de ultrassonografia obstétrica, isto se torna de extrema relevância, pois além da gestação, que constitui condição dinâmica em constantes transformações, existem fatores que podem diretamente influenciar na interpretação, como posição fetal e presença de imagens que podem dificultar a visualização dos parâmetros principais. Nas demandas judiciais envolvendo exames de ultrassonografia, a maioria dos exames questionados é de origem obstétrica. No caso de análise de biometria fetal, se alguma deformação ou alteração de estruturas forem ou não visualizadas, estas devem ser detalhadamente descritas e, se possível, documentadas por fotografia. Importante ressaltar que todo método de imagem tem limitações. O exame morfológico fetal tem constituído para o aumento na demanda de ações na justiça.
Atenção especial deve ser dada na correta correlação entre o laudo e o paciente que realizou o exame. A "troca" de exames, uma vez caracterizada, pode ensejar a condenação do profissional responsável à indenização por danos morais e materiais, dependendo do dano a ser apurado.

O laudo, expressando todas as ações realizadas durante o exame, deve descrever a técnica empregada, os dados do paciente, a região examinada e a descrição dos achados, tudo de forma objetiva e abrangente(7).

Nos casos em que o imaginologista está convicto de sua interpretação, o laudo pode ser concluído de forma mais direta e objetiva.

Atenção especial deve ser dada na revisão do laudo, momento no qual equívocos podem ser corrigidos. Laudos padronizados com o intuito de agilizar o trabalho podem constituir causa de erro ao informar, por exemplo, "vesícula biliar de aspectos normais" em paciente colecistectomizado.

É importante asseverar que, sendo o exame de imagem, na maioria de suas indicações, de caráter complementar, fica implícito que complementar a investigação diagnóstica e sua correlação com os dados clínicos do paciente é imprescindível(8).

Uma relação que jamais pode ser quebrada é entre o imaginologista e o médico assistente, seja na consulta de dados do paciente ou na discussão do caso, sobretudo naqueles que requeiram condutas mais urgentes. A indicação de cisto ovariano identificado em paciente assintomática, na menacme, "com características funcionais", deixa entrever conduta conservadora.
Não deve ser desprezada a opinião de outro colega da área da radiologia, nos casos mais complexos e de difícil interpretação.
Conforme citado, os avanços tecnológicos permitem uma maior precisão diagnóstica, entretanto, na radiologia intervencionista algumas situações podem gerar ações judiciais. Por ser um procedimento invasivo, a utilização de contrastes, agulhas, cateteres e outros dispositivos aumenta o risco para o paciente, e este deverá ser devidamente informado sobre a possibilidade de ocorrência de determinadas situações ou complicações decorrentes.
O dever de informação é de relevância na análise processual. Os magistrados costumam subsidiar sua interpretação na aplicação do Código de Defesa do Consumidor, visto que hoje o dever de informação ensejará que o paciente participe diretamente das decisões médicas, podendo, inclusive, recusar submeter-se a procedimento, desde que não haja situação emergencial(9,10).

O consentimento informado poderá ajudar no cumprimento do dever de informação, permitindo a decisão conjunta do paciente, desde que confeccionado especificamente para cada procedimento, detalhadamente descrito, e perfeitamente entendido e autorizado pelo paciente(11,12).

Como se sabe, jamais irá evitar uma demanda judicial, mas irá comprovar a informação levada ao paciente, quando solicitada a realização da prova técnica.

Todos os serviços, clínicas ou hospitais que realizam procedimentos invasivos ou intervencionistas devem ter, para pronto emprego, instrumental completo e medicamentos para ressuscitação cardiorrespiratória. Se for o caso, um convênio ou linha direta com empresa de remoção em UTI móvel pode proporcionar segurança ao paciente, numa eventualidade. Tais ações vão assegurar, na visão jurídica, os cuidados e a responsabilidade que envolve a instituição em relação ao paciente.

Atenção especial deve ser atribuída ao ensino médico e a sua prática em hospitais ou maternidades universitários. Muito embora o médico residente tenha autonomia pelos seus atos profissionais, estes devem ser sempre supervisionados por um preceptor ou médico mais experiente. Os laudos, a análise de imagens, os procedimentos invasivos, as manobras e as decisões técnicas são de responsabilidade do preceptor, orientador, chefe do serviço ou, ainda, do diretor técnico da unidade.
Nos dias de hoje, dizer que existe uma receita para evitar um processo judicial é ledo engano.

O que se observa, tomando por base os inúmeros processos judiciais envolvendo os médicos e principalmente os imaginologistas, são atitudes de caráter preventivo, que podem trazer ao processo provas irrefutáveis da boa conduta, da perfeita integração nas interpretações de imagem e conclusões apresentadas, assegurando a boa prática médica.
Medida altamente salutar seria a abordagem de temas de Direito Médico nos cursos de graduação em medicina que, de forma mais abrangente e completa, orientaria os futuros profissionais médicos, quanto às situações de ordem prática, ressaltando os aspectos jurídicos e éticos que envolvem o exercício profissional.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Conter - Os Conselhos Federais e a Ministra Eliana Calmon

Na audiência do Fórum dos Conselhos Federais com a Ministra Eliana Calmon – Corregedora Nacional de Justiça, ocorrida hoje, 20 de junho, na Sede do Conselho Nacional de Justiça, o Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia, em nome de todos os Profissionais da Radiologia, condecorou a Ministra com a Medalha ROENTGEN e o Conselho Federal de Farmácia entregou uma placa em homenagem ao brilhantismo de seu trabalho como Corregedora Nacional de Justiça e pelos serviços prestados ao Povo Brasileiro.
Estiveram presentes na Audiência o Dr José Augusto Viana – Coordenador do Fórum, o DR Walter Jorge João – Presidente do Conselho Federal de Farmácia, o Dr João Teodoro – Presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis, a Dra Valdelice Teodoro – Presidente do Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia, o Dr Augusto Montenegro – Presidente do Conselho Fedral de Despachantes Documentalistas e o Dr Silvio José Cecchi – Presidente do Conselho Federal de Biomedicina.
Sob a orientação da Ministra Eliana Calmon, o CNJ está promovendo mediações nas Varas e Tribunais Federais em todo o Brasil, nas ações de execução de cobranças das dívidas de profissionais inscritos nos Conselhos Regionais.
São aproximadamente 1.200.000 ações em trâmite, com média de mediações de 30% até o momento, o que representa 400 mil ações que deixaram de tramitar, possibilitando uma economia aproximada de 50 milhões de reais, por ano, aos cofres públicos e desafogando o correspondente a 10 Varas Federais em 1 ano.


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  • -  Av. Brig. Luiz Antônio, 269 – Centro. Tel.: 3107-4809. Fax: 3241-4535.
  •  - R. Asdrúbal Nascimento, 404 – Centro. Tel.: 3107-8950. De 2ª a 6ª, das 9 às 19 h. Aos sáb., das 9 às 16 h. Um acervo variado de títulos, além de revistas, discos de vinis, CD’s, fitas de vídeos e DVD’s. Dispõe de uma cafeteria na sobreloja.


  • - Pça. Carlos Gomes, 124. Tel.: 3242-2181/ 3615.
  •  - Av. Liberdade, 86. Tels.: 3106-4831 e 3115-1579.
De 2ª a 6ª-feira, das 9 às 20 h. Aos sáb., das 9 às 16 h. Aceitam todos os cartões, além de cheques.


  • R. Riachuelo, 62B. Horário: De 2ª a 6ª, das 9 às 18:30 h. Aos sáb., das 9 às 13 h. Tel.: 3105-0520. E telefax: 3242-8607. Aceitam cheques. Apresenta 25 mil títulos voltados exclusivamente às áreas jurídicas, incluindo obras fora de catálogo, além de revistas especializadas.


  • Pça. João Mendes, 25. Tel.: 3242-3300. De 2ª a 6ª, das 9 às 19 h. Aos sáb., das 9 às 17 h. Aceita cartões e cheques pré-datados. Apresenta aproximadamente uns 10 mil títulos nessa loja, abrangendo diversas áreas.

DICA - Usar o poder de sedução funciona no trabalho?

R7 Trabalhando no que gosta 199x300 Usar o poder de sedução funciona no trabalho? Estava lendo uma matéria no jornal O Globo em que especialistas concordam sobre o uso de uma dose de sex appeal nas relações de trabalho. O assunto me chamou a atenção. No artigo, os especialistas ouvidos acreditam que o capital erótico é uma moeda de troca. Sobretudo, diante de uma sociedade que valoriza a aparência.  

Sabemos que a aparência tem sim muita influência nas contratações e razoável influência nas promoções. Assim como o cuidado com a aparência também exerce papel relevante tanto nas contratações quanto nas promoções. O que não dá é para abusar do bom senso e acreditar que basta apenas apostar no charme para conquistar o que se pretende.

Nada de se prevalecer do poder de sedução para obter pequenos favorecimentos pessoais. Aí, é questão de negociar bem com o colega ou o chefe. Ou seja, fazer uso do seu poder de persuasão. A aparência pode significar ser positivo no que se refere à imagem. Quando alguém bem apessoado vai a uma entrevista de emprego, por exemplo, é bem avaliado. Mas esse aspecto não é decisivo numa contratação, por exemplo.

Tudo vai depender de todo o resto, como capacidade profissional. Ninguém sobrevive em emprego alguma apenas por causa da aparência. O profissional deve mostrar que é competente, além dos atributos que se referem à aparência. Estar bem arrumado, com roupas adequadas ao local de trabalho, ajuda a causar uma boa impressão. 

DICA - Fui traído pelo colega de trabalho

R7 Mentira perna curta 300x200 Fui traído pelo colega de trabalhoDurante o intervalo do MBA no qual dou aula, fui abordado por um aluno. Ele estava indignado porque seu colega de trabalho contou para o chefe comentários que havia feito sobre ele. Claro que não era nada agradável. Ele enfrenta problemas de relacionamento com o chefe e acaba desabafando com o colega.

Agora, meu aluno está com medo de retaliações e muito bravo com o colega. Não existe nada pior do que se sentir traído ou perder a confiança de pessoas com quem convivemos. No entanto, é preciso saber que todo cuidado é pouco na hora de falar qualquer coisa sobre o chefe no trabalho.

Assim como falei a meu aluno, ressalto que ninguém conhece realmente as pessoas com quem trabalhamos. Às vezes, o colega nem quer nos prejudicar, mas uma brincadeirinha de mau gosto e tudo vai por água abaixo. Ou, na hora de defender a sua pele o colega nem quer saber. Vale a pena ficar atento e de boca fechada pra evitar problemas.     

No mundo corporativo, a gente deve confiar desconfiando de quem está ao lado. Vai falar do chefe? Alerta! Não entre na onda das pessoas e procure não sair falando o que lhe vem à cabeça. Nada de reclamar porque o chefe é isso ou aquilo. Tudo que você fala pode virar contra você.