O Grupo DASA especializado em medicina
diagnóstica atingiu a receita de R$ 609,5 milhões no primeiro trimestre,
o que representou um crescimento de 10,4 % em relação ao 1º trimestre
de 2011. Este é um dos primeiros resultados anunciados após a
reviravolta ocorrida recentemente que culminou com a ida do radiologista
Romeu Cortes para a Posição de CEO acumulando a Presidencia do Conselho
de Administração da empresa.
O Grupo DASA - Diagnóstico das Américas , desde sua criação teve uma receptividade bastante polêmica entre os radiologistas. Desde o ano 2000 com a incorporação da tradicional rede de laboratórios Lavoisier de São Paulo pelo Grupo Delboni Auriemo, teve início a trajetória do Grupo Diagnóstico das Américas. Desde então a empresa segue numa sucessão de incorporações em várias localidades do País, como Rio de Janeiro e Curitiba, Goinânia. Em 2004 a empresa empreende um bem sucedimento lançamento de oferta de ações na Bolsa de Valores, tornando-se a mais capitalizada empresa diagnóstica do País.
Desta forma , muitos profissionais que serviam os laboratórios incorporados passaram a atender no DASA e o volume de exames diagnósticos por imagem aumentou significativamente.No ano de 2008 foi indicado o nome de Marcelo Noll Barbosa para a Presidência do grupo e a implantação de um sistema de governança corporativa mais estruturada com os sócios proprietários participando decisivamente do Conselho de Administração. No ano de 2009 , para reforçar o Conselho Administrativo entra o Professor Giovanni Cerri , atual Secretário de Estado da Saúde de São Paulo e na época chefe do Serviço de Radiologia do INRAD - Instituto de Radiologia da Faculdade de Medicina da USP de São Paulo. Além disso é indicado o Dr. Renato Mendonça que era ligado ao Grupo Medimagem da Beneficiência Portuguesa de São Paulo e Vice-Presidente do Colégio Brasileiro de Radiologia.
Neste mesmo período ocorre um episódio importante: o Dr. Renato Mendonça candidata-se à Presidência do Colégio Brasileiro de Radiologia com eleição marcada para o Congresso Brasileiro realizado no Rio. Nessa mesma época mais laboratórios são incorporados no Rio outros laboratórios dentre estes o CDPI que têm à sua frente o Dr. Romeu Cortes também membro do Colégio Brasileiro de Radiologia.
Um certo temor espalha-se entre os radiologistas e divulga-se que o DASA vai incorporar todos os principais laboratórios de imagem do País e controlar os preços de exames e salários dos médicos. Um candidato de oposição Dr. Manoel Aparecido, de Brasília, apresenta-se ao Colégio Brasileiro de Radiologia e vence as eleições. Desde então ocorre uma espécie de divisão entre os radiologistas brasileiros - de um lado aqueles que são ligados às Sociedade de Radiologia dos grandes centros como Rio e São Paulo , e de outro lado radiologistas de outras localidades do País como o Paraná , Brasília, Rio Grande do Sul , Minas...etc...
O Dr. Romeu desde o início assume uma certa liderança no Conselho Administrativo do DASA e a gestão de Marcelo Noll começa a ser questionada apesar de alguns bons resultados econômicos obtidos. Neste momento - início de 2012 - o DASA dá mais uma reviravolta e o Presindente do Conselho de Administração Romeu Cortes assume também a Presidência do Grupo , contrariando os fundamentos de Governança Corporativa do IBGC , onde os proprietários devem , prioritariamente atuar de forma estratégica e os executivos contratados fazem a gestão.
E agora divulga-se o resultado financeiro que demonstra o crescimento o DASA e a hegemonia que o grupo mantam na área de diagnóstico por imagem no País. Apenas em lembrete: em breve teremos novas eleições do CBR e mais uma vez grupos articulados contra e a favor preparam-se para um enfrentamento. Outro lembrete: na prática nem o DASA apertou a situação dos radiologistas tornando pior a situação destes profissionais ( pelo menos por enquanto) e nem o Colégio Brasileiro de Radiologia tomou qualquer medida que fosse eficaz no sentido de quebrar uma eventual hegemonia do grupo e "proteger" os radiologistas.
O Grupo DASA - Diagnóstico das Américas , desde sua criação teve uma receptividade bastante polêmica entre os radiologistas. Desde o ano 2000 com a incorporação da tradicional rede de laboratórios Lavoisier de São Paulo pelo Grupo Delboni Auriemo, teve início a trajetória do Grupo Diagnóstico das Américas. Desde então a empresa segue numa sucessão de incorporações em várias localidades do País, como Rio de Janeiro e Curitiba, Goinânia. Em 2004 a empresa empreende um bem sucedimento lançamento de oferta de ações na Bolsa de Valores, tornando-se a mais capitalizada empresa diagnóstica do País.
Desta forma , muitos profissionais que serviam os laboratórios incorporados passaram a atender no DASA e o volume de exames diagnósticos por imagem aumentou significativamente.No ano de 2008 foi indicado o nome de Marcelo Noll Barbosa para a Presidência do grupo e a implantação de um sistema de governança corporativa mais estruturada com os sócios proprietários participando decisivamente do Conselho de Administração. No ano de 2009 , para reforçar o Conselho Administrativo entra o Professor Giovanni Cerri , atual Secretário de Estado da Saúde de São Paulo e na época chefe do Serviço de Radiologia do INRAD - Instituto de Radiologia da Faculdade de Medicina da USP de São Paulo. Além disso é indicado o Dr. Renato Mendonça que era ligado ao Grupo Medimagem da Beneficiência Portuguesa de São Paulo e Vice-Presidente do Colégio Brasileiro de Radiologia.
Neste mesmo período ocorre um episódio importante: o Dr. Renato Mendonça candidata-se à Presidência do Colégio Brasileiro de Radiologia com eleição marcada para o Congresso Brasileiro realizado no Rio. Nessa mesma época mais laboratórios são incorporados no Rio outros laboratórios dentre estes o CDPI que têm à sua frente o Dr. Romeu Cortes também membro do Colégio Brasileiro de Radiologia.
Um certo temor espalha-se entre os radiologistas e divulga-se que o DASA vai incorporar todos os principais laboratórios de imagem do País e controlar os preços de exames e salários dos médicos. Um candidato de oposição Dr. Manoel Aparecido, de Brasília, apresenta-se ao Colégio Brasileiro de Radiologia e vence as eleições. Desde então ocorre uma espécie de divisão entre os radiologistas brasileiros - de um lado aqueles que são ligados às Sociedade de Radiologia dos grandes centros como Rio e São Paulo , e de outro lado radiologistas de outras localidades do País como o Paraná , Brasília, Rio Grande do Sul , Minas...etc...
O Dr. Romeu desde o início assume uma certa liderança no Conselho Administrativo do DASA e a gestão de Marcelo Noll começa a ser questionada apesar de alguns bons resultados econômicos obtidos. Neste momento - início de 2012 - o DASA dá mais uma reviravolta e o Presindente do Conselho de Administração Romeu Cortes assume também a Presidência do Grupo , contrariando os fundamentos de Governança Corporativa do IBGC , onde os proprietários devem , prioritariamente atuar de forma estratégica e os executivos contratados fazem a gestão.
E agora divulga-se o resultado financeiro que demonstra o crescimento o DASA e a hegemonia que o grupo mantam na área de diagnóstico por imagem no País. Apenas em lembrete: em breve teremos novas eleições do CBR e mais uma vez grupos articulados contra e a favor preparam-se para um enfrentamento. Outro lembrete: na prática nem o DASA apertou a situação dos radiologistas tornando pior a situação destes profissionais ( pelo menos por enquanto) e nem o Colégio Brasileiro de Radiologia tomou qualquer medida que fosse eficaz no sentido de quebrar uma eventual hegemonia do grupo e "proteger" os radiologistas.
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