Tomografias na infância podem triplicar risco de câncer cerebral
Crianças que se submetem a muitos exames de tomografia computadorizada têm um risco três vezes maior de desenvolver câncer no cérebro ou leucemia, aponta um estudo feito pela Universidade de Newscastle, na Grã-Bretanha.
Os pesquisadores analisaram mais de 180 mil fichas médicas do Serviço de Saúde Britânico (NHS, na sigla em inglês) de pacientes com menos de 21 anos que fizeram o exame entre 1985 e 2002.
Crianças que se submetem a muitos exames de tomografia computadorizada têm um risco três vezes maior de desenvolver câncer no cérebro ou leucemia, aponta um estudo feito pela Universidade de Newscastle, na Grã-Bretanha.
Os pesquisadores analisaram mais de 180 mil fichas médicas do Serviço de Saúde Britânico (NHS, na sigla em inglês) de pacientes com menos de 21 anos que fizeram o exame entre 1985 e 2002.
No artigo
publicado no renomado periódico científico The Lancet, os britânicos
recomendam ao setor que se pesquisem formas de diminuir a quantidade de
radiação à qual os pacientes ficam expostos quando submetidos a
tomografias. Alan Craft, um dos autores do estudo, diz que os riscos
fazem parte do processo.
"É importante que os pais tenham a certeza de que se um médico na Grã-Bretanha sugerir que uma criança precisa de uma tomografia computadorizada, os riscos de radiação e câncer terão de ser levados em consideração". Mesmo assim, "há um risco muito maior em não fazer uma tomografia quando for solicitada", pondera.
Durante as tomografias, um tubo de raio-x gira em torno do corpo do paciente para produzir imagens detalhadas dos órgãos internos e outras partes do corpo. O procedimento é sugerido após acidentes graves, para investigar lesões internas, em casos de doenças pulmonares e muitas outras situações.
Tumores raros Um dos dados apurados pela pesquisa aponta que a exposição à radiação causou um novo caso de leucemia e um outro caso de câncer no cérebro a cada 10 mil tomografias computadorizadas realizadas na região da cabeça em crianças com menos de dez anos de idade.
Mark Pearce, epidemiologista da Universidade de Newcastle que liderou o estudo, avaliou os resultados. "Nós encontramos aumentos significativos no risco de leucemia e tumores cerebrais em pessoas que fizeram tomografias computadorizadas na infância e adolescência".
Ele acrescenta que as doses de radiação impostas pelo exame foram reduzidas ao longo dos últimos anos mas deixa claro que os fabricantes dos aparelhos e a comunidade médica internacional devem ter como prioridade reduzi-las ainda mais.
Hilary Cass, presidente do Conselho Real de Pediatria e Saúde Infantil, diz que as duas variedades de câncer ainda são consideradas raras. "Nós temos que levar muito a sério a ligação entre repetidas tomografias computadorizadas e o aumento do risco destes tipos de câncer entre crianças e jovens, mas com os dois tumores ainda sendo raros, o risco absoluto permanece baixo".
"É importante que os pais tenham a certeza de que se um médico na Grã-Bretanha sugerir que uma criança precisa de uma tomografia computadorizada, os riscos de radiação e câncer terão de ser levados em consideração". Mesmo assim, "há um risco muito maior em não fazer uma tomografia quando for solicitada", pondera.
Durante as tomografias, um tubo de raio-x gira em torno do corpo do paciente para produzir imagens detalhadas dos órgãos internos e outras partes do corpo. O procedimento é sugerido após acidentes graves, para investigar lesões internas, em casos de doenças pulmonares e muitas outras situações.
Tumores raros Um dos dados apurados pela pesquisa aponta que a exposição à radiação causou um novo caso de leucemia e um outro caso de câncer no cérebro a cada 10 mil tomografias computadorizadas realizadas na região da cabeça em crianças com menos de dez anos de idade.
Mark Pearce, epidemiologista da Universidade de Newcastle que liderou o estudo, avaliou os resultados. "Nós encontramos aumentos significativos no risco de leucemia e tumores cerebrais em pessoas que fizeram tomografias computadorizadas na infância e adolescência".
Ele acrescenta que as doses de radiação impostas pelo exame foram reduzidas ao longo dos últimos anos mas deixa claro que os fabricantes dos aparelhos e a comunidade médica internacional devem ter como prioridade reduzi-las ainda mais.
Hilary Cass, presidente do Conselho Real de Pediatria e Saúde Infantil, diz que as duas variedades de câncer ainda são consideradas raras. "Nós temos que levar muito a sério a ligação entre repetidas tomografias computadorizadas e o aumento do risco destes tipos de câncer entre crianças e jovens, mas com os dois tumores ainda sendo raros, o risco absoluto permanece baixo".
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