Fonte: G1, com adaptações
14/02/2012
14/02/2012
Construções de hospitais públicos estão paralisadas
no Entorno do DF. Em Novo Gama (GO), obras estão paradas há
aproximadamente seis anos. Moradores têm que buscar atendimento em
cidades satélites do DF e Brasília
As obras dos hospitais nos municípios de Novo Gama, Santo Antônio do
Descoberto e Águas Lindas, na região do Entorno estão paradas por
processos na Justiça, falta de prestação de contas e projetos que não se
adequam às necessidades da comunidade. Com isso, os moradores acabam se
deslocando para o Distrito Federal na busca de atendimento médico.
“Tudo o que procuramos fazer nos hospitais da região eles encaminham
para Taguatinga, Ceilândia ou Asa Norte”, afirma a dona de casa Ana
Ferreira.
Caos
Devido à paralisação das obras do Hospital Regional de Águas Lindas
(GO), em 2009, os pacientes com casos graves são encaminhados para
Brasília, a 38 km do município. Segundo o cronograma do projeto, a
unidade deveria ter sido entregue em março de 2011, onde foram gastos
cerca de R$ 16 milhões. "A obra está acabando e, parada, o dinheiro que
foi investido vai perder.", ressalta a pedagoga Ângela Maria dos Santos.
Já em Santo Antônio do Descoberto, as obras do Hospital Municipal
foram iniciadas em fevereiro de 2001 e a conclusão deveria ser entregue
em 2002, entretanto, a equipe da TV Anhanguera foi ao local e só
encontrou diversos galpões que nunca foram utilizados. Além disso, antes
mesmo de o hospital ficar pronto foi lançado outro projeto no local,
onde o objetivo era ampliar a unidade. Os moradores do município
lamentam a situação. “Pago impostos e não vejo investimentos na saúde e
na educação. Isso é a coisa que mais revolta”, declara a dona de casa
Edilene Alves.
Em Novo Gama (GO), a construção do hospital está abandonada há
aproximadamente seis anos e a estrutura virou abrigo para pessoas que
não têm onde morar. Segundo a gerência regional de saúde, o projeto não
atende a demanda da população. “O que existe no local não condiz com o
que nos precisamos no município. O ideal realmente é limpar aquela área e
construir novamente”, afirma o gerente regional de saúde do Entorno
Sul, Robson Henrique Silva, que não soube informar quando as obras nos
três municípios serão concluídas.
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